Miguel José Calix Netto1; Eduardo Della Giustina1; Gabriel Zatti Ramos1; Sheila Paula Mocellin1; Luciene Barbosa de Sousa1
DOI: 10.1590/S0004-27492005000600028
ABSTRACT
Corneal anesthesia is a rare condition, therefore its diagnosis is frequently impaired or it is not noticed during the anterior segment examination. Case report of a 18-year-old patient referred to our Corneal and External Disease Department who complained of dry eye symptoms and with a suspicion of Sjögren's syndrome. She had amblyopia of the right eye, consequence of corneal leucoma over the visual axis secondary to a fingernail traumatism inflicted by herself in childhood. On the ophthalmologic examination corneal sensitivity was absent in both eyes. Severe dry eye and breakup time less than four seconds. Diagnosis of congenital corneal anesthesia was established, secondary to trigeminal anesthesia found on neurological evaluation of facial sensitivity. She also showed sudden movements of the chin which evidenced sensorial pathology of the trigeminal nerve. The general ophthalmologist and specially anterior segment specialists must perform tests for corneal sensitivity during the routine eye examination.
Keywords: Corneal diseases; Corneal diseases; Cornea; Hypesthesia; Autonomic nervous system diseases; Diagnostic techniques, ophthalmological
RESUMO
A anestesia corneana por ser uma condição rara, freqüentemente é confundida ou não diagnosticada durante o exame de rotina do segmento anterior. Relato de caso de um paciente de 18 anos encaminhado ao ambulatório de córnea e doenças externas com quadro clinico de síndrome de olho seco e com diagnóstico provável de síndrome de Sjögren. Era amblíope de olho direito devido à opacidade corneana no eixo visual secundária a trauma com unha na infância. Foi pesquisada sensibilidade corneana que era ausente em ambos os olhos; olho seco grave e com BUT (tempo de quebra do filme lacrimal) menor que 4 segundos. Foi feito diagnóstico de anestesia corneana congênita associada a hipoestesia do nervo trigêmio pela avaliação neurológica da sensibilidade facial e movimentos bruscos do queixo que evidenciavam alterações sensoriais do nervo. O oftalmologista geral e principalmente o especialista em segmento anterior devem ter como rotina a pesquisa da sensibilidade corneana no exame do segmento anterior.
Descritores: Doenças da córnea; Doenças da córnea; Córnea; Hipoestesia; Doenças do sistema nervoso autônomo; Técnicas de diagnóstico em Oftalmologia
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