Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Computerized and manual perimetry in patientes with severe temporal visual field defects due to supraselar tumors

Perimetria computadorizada e manual em pacientes com defeitos perimétricos temporais avançados causados por tumores supra-selares

Andrea Pereira1; Mário Luiz Ribeiro Monteiro2

DOI: 10.1590/S0004-27492005000500003

ABSTRACT

PURPOSE: To study, on Goldmann perimetry, a group of patients with complete temporal hemianopia on Humphrey perimetry (24-2 full threshold test) and to evaluate the percentage of eyes in which computerized perimetry failed to identify a temporal visual field remnants. METHODS: Nineteen patients with visual field defect by chiasmal compression were prospectively studied with manual and automated perimetry. Twenty-five eyes with complete temporal hemianopia on Humphrey Field Analyzer, 24-2 threshold test were selected and studied with Goldmann perimeter, in order to evaluate the presence of a temporal visual field remnants. According to the result of Goldmann perimetry the eyes were divided into two groups: group 1, with complete temporal hemianopia; group 2, with residual temporal visual field remnants in the periphery. The mean number of mean deviation in the 2 groups was calculated and compared using Student's t test. RESULTS: Automated perimetry failed to identify a temporal residual visual field in 17 of 25 eyes studied (68%). Mean values of the mean deviation in groups 1 and 2 were respectively -15.43 and -15.93. Statistical analysis did not indicate a significant difference between them. CONCLUSIONS: Computerized automated Humphrey perimetry using 24-2 threshold test fails to identify temporal visual field remnants in a great percentage of patients with severe chiasmal compression. Analysis of the mean deviation is not helpful in identifying such cases. Patients evaluated on automated perimetry and presenting with a complete temporal hemianopia should be checked for temporal visual field remnants.

Keywords: Perimetry; Visual fields; Optic chiasm; Vision disorders; Pituitary Neoplasms; Diagnostic techniques; ophthalmological

RESUMO

OBJETIVO: Estudar, ao perímetro de Goldmann, um grupo de pacientes com hemianopsia completa ao perímetro Humphrey (24-2 full threshold test), e verificar em quantos casos a perimetria computadorizada deixou de identificar a presença de campo visual periférico residual. MÉTODOS: Dezenove pacientes com defeitos campimétricos por compressão quiasmática foram estudados prospectivamente por meio das perimetrias manual e computadorizada. Vinte e cinco olhos com hemianopsia temporal completa pelo programa 24-2 do Humphrey Field Analyzer foram selecionados e estudados pela perimetria manual de Goldmann para avaliar a presença de campo visual periférico residual. De acordo com os resultados ao perímetro de Goldmann, os olhos foram divididos em 2 grupos: grupo 1, os portadores de hemianopsia temporal completa ao Goldmann e grupo 2, os portadores de campo visual temporal periférico residual. Foi calculada a média do "mean deviation" fornecido pelo aparelho nos dois grupos e o resultado foi comparado pelo teste t de Student. RESULTADOS: A perimetria computadorizada deixou de identificar a presença de campo visual periférico residual em 17 dos 25 olhos (68%). Os valores médios do "mean deviation" no grupo 1 e grupo 2 foram respectivamente -15,43 e -15,93. O estudo estatístico não mostrou diferença significativa entre os dois valores. CONCLUSÕES: A perimetria computadorizada Humphrey com o programa 24-2 threshold test deixa de identificar remanescentes temporais de campo visual em grande porcentagem de pacientes com compressão quiasmática grave. A análise do "mean deviation" fornecido pelo aparelho não permite identificar estes casos. Pacientes estudados ao perímetro automático e apresentando hemianopsia temporal completa, devem complementar sua avaliação perimétrica com a pesquisa por áreas remanescentes no campo visual temporal.

Descritores: Perimetria; Campos visuais; Quiasma óptico; Transtornos da visão; Neoplasias hipofisárias; Técnicas de diagnóstico oftalmológico


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