Ivia Carmem Talieri1; Cristiane dos Santos Honsho1; Newton Nunes1; Almir Pereira de Souza1; Juan Carlos Duque1
DOI: 10.1590/S0004-27492005000400018
ABSTRACT
PURPOSE: To observe the behavior of intraocular pressure according to the cardiopulmonary and hemodynamic effects induced by desflurane in dogs subjected to experimental hypovolemia. METHODS: Eighteen healthy male and female mongrel dogs, weighing between 10 and 15 kg were used. Hypovolemia was induced by withdrawal of 40 ml blood/kg body weight. Then anesthesia was induced with desflurane by mask until tracheal intubation was permitted. Intraocular pressure was measured with applanation tonometry. Heart rate, cardiac output, mean arterial pressure, central venous pressure, end-tidal concentration of CO2 and respiratory rate were recorded. Parameters were registered after animal instrumentation and before any procedure in the awake dogs (T0), fifteen minutes after experimental hemorrhage induction (T45), and after thirty minutes of desflurane anesthesia (T75). RESULTS: Intraocular pressure presented direct correlation only with pressure and end-tidal concentration of CO2. CONCLUSIONS: It was not possible to establish a correlation between alterations of mean arterial pressure and central venous pressure and intraocular pressure and there was a direct relationship between values of intraocular pressure and values of exhaled CO2.
Keywords: Intraocular pressure; Intraocular pressure; Anesthesia; Eye; Aqueous humor; Anesthetics, inhalation; Hypovolemia; Hypovolemia; Hemodynamic processes; Respiration; Dogs
RESUMO
OBJETIVOS: Observar o comportamento da pressão intra-ocular, segundo os efeitos cardiorrespiratórios e hemodinâmicos induzidos pela anestesia geral com desflurano, em cães submetidos à hipovolemia experimental. MÉTODOS: Foram utilizados 18 cães, machos e fêmeas, com peso entre 10 e 15 kg. A hipovolemia foi realizada retirando-se 40 ml de sangue/kg de peso. A seguir, a anestesia foi induzida com desflurano através de máscara facial, até que a intubação orotraqueal fosse permitida. A pressão intra-ocular foi medida por tonometria de aplanação. Valores para freqüência cardíaca, débito cardíaco, pressão arterial média, pressão venosa central e pressão parcial de CO2 ao final da expiração e freqüência respiratória foram mensurados. Os parâmetros da avaliação foram registrados após a instrumentalização e antes de qualquer outro procedimento (T0), quinze minutos depois da indução da hipovolemia experimental (T45) e após 30 minutos da indução anestésica (T75). RESULTADOS: A pressão intra-ocular apresentou relação direta somente com a pressão parcial de CO2 no final da expiração. CONCLUSÕES: Não foi possível estabelecer correlação entre alterações da pressão arterial média e da pressão venosa central com a pressão intra-ocular e houve relação direta entre os valores da pressão intra-ocular e os de ETCO2.
Descritores: Pressão intra-ocular; Pressão intra-ocular; Anestesia; Olho; Humor aquoso; Anestésicos inalatórios; Hipovolemia; Hipovolemia; Processos hemodinâmicos; Respiração; Cães
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