Patrícia Gravito Costa1; Líbia Aoki2; Fábio Perenes Saraiva1; Suzana Matayoshi2
DOI: 10.1590/S0004-27492005000400010
ABSTRACT
PURPOSE: To study the efficiency of botulinum toxin treatment in facial dystonia patients and their satisfaction along treatment. METHODS: Retrospective study of 42 facial dystonia cases followed at the Oculoplastic Surgery Department of the "Hospital das Clínicas" of the University of São Paulo. RESULTS: Following the first injections, 45.2% of the patients scored the improvement of the spasms between 9-10, 35.7% scored between 7-8, 16.7% between 5-6 and only one patient scored the improvement of the spasm as 4. According to the remission time of the symptoms, 4.8% of the patients reported between 5-6 months, 64.2% between 3-4 months and 31% reported the need for a new injection after 1-2 months of the previous injection. During treatment, 76.1% of the patients maintained the same score for spasm improvement after the botulinum toxin injection, 19.1% reported improvement and only 4.8% noted worsening of efficiency of the last injections. Along the follow-up, 64.2% reported no change in the time of return of the symptoms, 16.7% had increased and 19.1% had decreased remission time of the symptoms. After injections, 19% of the patients presented side effects and 73.8% of the patients complained of mild to moderate discomfort during the injection. CONCLUSIONS: Botulinum toxin was efficient and no change of efficiency along the time was observed. Side effects are few and the tolerance to injections are good. It is a good alternative in order to improve quality of life of these patients avoiding functional blindness caused by these diseases.
Keywords: Botulinum toxin type A; Botulinum toxin type A; Hemifacial spasm; Blepharospasm; Patient acceptance of health care; Patient satisfaction; Recurrence
RESUMO
OBJETIVO: Estudar a eficácia do tratamento com toxina botulínica nos pacientes com distonia facial e a satisfação com o tratamento ao longo do tempo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 42 pacientes portadores de distonia facial acompanhados no setor de Plástica Ocular da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. RESULTADOS: Após as primeiras aplicações, 45,2% dos pacientes deram notas entre 9-10 para melhora do espasmo, 35,7% deram notas entre 7-8, 16,7% deram notas entre 5-6 e apenas um paciente deu nota 4. Em relação ao intervalo de reaparecimento do espasmo, 4,8% dos pacientes referiram entre 5-6 meses, 64,2% entre 3-4 meses e 31% entre 1-2 meses. Ao longo do tratamento, 76,1% dos pacientes referiram manter a mesma nota sobre a melhora do espasmo, 19,1% referiram melhora do resultado nas aplicações e apenas 4,8% referiram piora da eficácia nas aplicações atuais. Quanto ao tempo de retorno do espasmo após aplicação, 64,2% relataram não haver mudança ao longo do seguimento no serviço, 16,7% relataram aumento e 19,1% relataram diminuição do intervalo de remissão dos sintomas. Após aplicação, 19% dos pacientes apresentaram efeitos colaterais e 73,8% dos pacientes referiram desconforto apenas leve ou moderado em relação à aplicação. CONCLUSÕES: O uso da toxina botulínica foi eficaz e não houve alteração da eficácia ao longo do tempo. São poucos os efeitos colaterais e boa tolerância à administração. É boa alternativa para melhorar a qualidade de vida desses pacientes evitando a cegueira funcional causada por essas doenças.
Descritores: Toxina botulínica tipo A; Toxina botulínica tipo A; Espasmo hemifacial; Blefaroespasmo; Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde; Satisfação do paciente; Recidiva
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