1
View
Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Incidence of ametropias in the University Hospital of Campo Grande (MS) between 1996 and 1998

Incidência das ametropias no Hospital Universitário em Campo Grande (MS) entre 1996 e 1998

Eduardo Velasco de Barros1; Vanderson Glerian Dias1

DOI: 10.1590/S0004-27492000000300006

ABSTRACT

Purpose: To assess the epidemiological profile of the ametropia cases attended at the University Hospital Nucleus (NHU) of the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS) since ophthalmologic research in this are is extremely poor in our region. Methods: A retrospective epidemiological surgery at the Section of Medical Files (SAME) was carried out, applying a research protocol to 2,361 charts of patients presenting some type of ametropia who were attended at the NHU between 1996 and 1998, with information on sex, age and type of ametropia (myopia, hyperopia, astigmatism or presbyopia). The data were analyzed and discussed. Results: There was prevalence of females (60%) in all cases of ametropia, the greatest number of attended people being patients with presbyopia (987 cases), followed by hyperopia (701), myopia (434) and astigmatism (239). Myopia was present mostly in the age range of 20 to 29 years, hyperopia between 0 and 9 years and astigmatism between 10 and 39 years, while the highest incidence of presbyopia was in the age range over 40 years. Conclusion: The number of female patients is higher than that of males, even considering each ametropia separately. Some hypotheses are proposed. Myopia is more frequent at ages between 10 and 39 years. Hyperopia occurs more frequently in children and newborns, tending to decrease with age because of eyeball increase. Astigmatism was characterized as a defect occurring in adolescents and young adults. Presbyopia was the commonest refraction error and its incidence occurred in the age range over 40 years, similarly to data found in the literature.

Keywords: Ametropia; Epidemiology; Refraction

RESUMO

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos casos de ametropias atendidos no Núcleo do Hospital Universitário (NHU) da UFMS, já que as pesquisas em oftalmologia nessa área são extremamente pobres em nossa região. Métodos: Realizou-se levantamento epidemiológico retrospectivo na Seção de Arquivos Médicos (SAME), através da aplicação de protocolo de investigação de 2.361 prontuários de pacientes com algum tipo de ametropia atendidos no NHU entre 1996 e 1998, contendo sexo, idade e tipo de ametropia (miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia). Os dados foram analisados e discutidos. Resultados: Prevalência do sexo feminino (60%) em todas as ametropias, o maior contingente atendido foi de pacientes com presbiopia (987 casos), seguida pela hipermetropia (701), miopia (434) e astigmatismo (239). A miopia esteve mais presente na faixa etária entre 20 e 29 anos, a hipermetropia entre 0 a 9 anos e os astigmatas entre 10 e 39 anos, enquanto a maior incidência de presbiopia foi na faixa etária acima de 40 anos. Conclusão: O número de pacientes do sexo feminino é maior em relação ao sexo masculino, mesmo considerando cada ametropia isoladamente. Propõe-se no trabalho algumas hipóteses. A miopia concentra-se mais entre as idades de 10 a 39 anos. Já a hipermetropia ocorre mais em crianças e recém-nascidos, tendendo a diminuir com o passar da idade, devido ao aumento do globo ocular. O astigmatismo foi um defeito caracterizado como sendo de adolescentes e adultos jovens. A presbiopia foi o erro de refração mais comum e sua incidência, semelhante aos dados da literatura, ocorreu na faixa etária acima de 40 anos.

Descritores: Ametropia; Epidemiologia; Refração


THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.


Dimension

© 2024 - All rights reserved - Conselho Brasileiro de Oftalmologia