Luana Mendieta1; Adriana Berezovsky1; Solange Rios Salomão2; Paula Yuri Sacai2; Josenilson Martins Pereira3; Sérgio Costa Fantini2
DOI: 10.1590/S0004-27492005000200004
ABSTRACT
PURPOSE: Usher's syndrome (US) is a group of genetically distinct autossomal conditions, characterized by sensorineural hearing loss accompanied by a retinal dystrophy indistinguishable from retinitis pigmentosa (RP). The purpose of this study was to analyze full-field electroretinography (ERG) and visual acuity (VA) among patients with type I and II Usher's syndrome. METHODS: Electroretinography responses and visual acuity were studied in 22 patients (mean age at test = 26.8±16.8 years). Seventeen patients had SU type I and 5 patients were diagnosed as Usher's syndrome type II. RESULTS: Mean visual acuity was 0.9 logMAR (20/160, Snellen equivalent) for patients with Usher's syndrome type I and 0.4 logMAR (20/50, Snellen equivalent) for patients with Usher's syndrome type II. Scotopic rod and maximal responses were non-detectable in both groups. Mean amplitude for oscillatory potentials was 14.5 µV ±6.1 in Usher's syndrome type I and 12.6 µV±5.2 in Usher's syndrome type II. Cone responses were non-detectable in 95% of the patients with Usher's syndrome I and in 100% of patients with Usher's syndrome II. Mean amplitude for 30 Hz flicker photopic cone response was 3.1 µV±4.1 for Usher's syndrome type I and 1.0 µV±0.6 for type II with mean implicit time of 34.0 ms±6.2 (US I) and 35.8 ms±3.1 (type II). CONCLUSIONS: Visual acuity was relatively preserved in both groups, however Usher's syndrome II group showed better visual acuity results. Electroretinography findings were severely reduced in both groups, with most patients showing non-detectable rod and cone responses.
Keywords: Retinitis pigmentosa; Usher's syndrome; Electroretinography; Visual acuity; Electrophysiology; Retinal diseases; Visually impaired persons
RESUMO
A síndrome de Usher (SU) é doença autossômica recessiva caracterizada por perda auditiva neuro-sensorial acompanhada de retinose pigmentária (RP). OBJETIVO: Analisar a eletrorretinografia de campo total (ERG) e a acuidade visual (AV) em pacientes com síndrome de Usher tipos I e II. MÉTODOS: Foram estudadas as respostas da eletrorretinografia de campo total e a acuidade visual de 22 pacientes (idade média = 26,8±16,8 anos). Destes, 17 tinham síndrome de Usher tipo I e 5 tinham síndrome de Usher tipo II. RESULTADOS: A acuidade visual média do grupo síndrome de Usher I foi de 0,9 logMAR (20/160, equivalente de Snellen) e do grupo síndrome de Usher II de 0,4 logMAR (20/50, equivalente de Snellen). As respostas dos bastonetes e as máximas respostas mostraram-se não detectáveis nos dois grupos. A amplitude média dos potenciais oscilatórios foi de 14,5 µV±6,1 na síndrome de Usher I e na síndrome de Usher II de 12,6 µV±5,2. As respostas de cones foram não detectáveis em 95% dos pacientes com síndrome de Usher I e em 100% dos pacientes com síndrome de Usher II. A amplitude média do flicker a 30 Hz nos pacientes com síndrome de Usher I foi de 3,1 µV±4,1 e do tempo de culminação de 34,0ms±6,2; nos pacientes com síndrome de Usher II a média de amplitude foi de 1,0 mV±0,6 e do tempo de culminação de 35,8 ms±3,1. CONCLUSÃO: A acuidade visual mostrou-se relativamente preservada nos dois grupos, porém com melhores resultados no grupo de síndrome de Usher II. Os achados eletrorretinográficos mostraram-se grandemente reduzidos em ambos os grupos, com a maioria dos pacientes apresentando respostas não detectáveis de bastonetes e cones.
Descritores: Retinite pigmentosa; Síndrome de Usher; Eletrorretinografia; Acuidade visual; Eletrofisiologia; Doenças retinianas; Portadores de deficiência visual
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