Sariye Taskoparan; Selim Genc; Semih Cakmak; Ozum Oztutuncu; Burcin Kepez Yildiz; Yusuf Yildirim
DOI: 10.5935/0004-2749.20230055
RESUMO
Objetivo: Examinar a eficácia da ceratectomia fototerapêutica para o tratamento de patologias variáveis que apresentarem opacidades anteriores da córnea, e avaliar a distribuição das indicações de ceratectomia fototerapêutica nos últimos 10 anos.
Métodos: Foram revisados retrospectivamente os prontuários de 276 pacientes, com 334 olhos tratados com ceratectomia fototerapêutica entre março de 2010 e o ano de 2020. As etiologias dos pacientes submetidos à ceratectomia fototerapêutica foram anotadas e suas alterações foram examinadas. Os resultados refrativos e de acuidade visual antes e após a operação foram registrados e analisados de acordo com a etiologia.
Resultados: A idade média dos pacientes foi de 40,7 ± 16,2 anos (faixa: 19-84). O tempo médio de acompanhamento foi de 25,5 ± 19,1 meses (faixa: 3-96). A ceratectomia fototerapêutica foi aplicada com mais frequência para distrofias estromais corneanas (44%, 151 olhos de 111 pacientes); entre as distrofias corneanas como um todo, a distrofia granular foi a indicação terapêutica mais comum desse procedimento. Ao contrário de outras indicações, nos últimos 10 anos houve um aumento na aplicação de ceratectomia fototerapêutica em casos de opacidade subepitelial persistente causada por conjuntivite adenoviral. Houve um aumento significativo na acuidade visual em todos os grupos, exceto para o grupo com defeito epitelial recorrente (p<0,05). A maior melhora na acuidade visual foi detectada em casos de distrofia estromal, no subgrupo das distrofias granulares.
Conclusão: Apesar das mudanças nas tendências de indicação, a ceratectomia fototerapêutica continua sendo uma abordagem terapêutica eficaz e confiável para tratar lesões da córnea anterior.
Descritores: Ceratectomia fotorrefrativa; Opacidade da córnea; Lesões da córnea; Distrofias da córnea; Fototerapia.
ABSTRACT
Purpose: To examine the efficacy of phototherapeutic keratectomy as a treatment for variable pathologies with anterior corneal opacities and evaluate the distribution of phototherapeutic keratectomy indications over the past 10 years.
Methods: The records of 334 eyes from 276 patients who underwent phototherapeutic keratectomy between March 2010 and 2020 were retrospectively reviewed. Etiologies of the patients who underwent phototherapeutic keratectomy were noted, and their changes were examined. Refractive and visual acuity results before and after the operation were recorded and analyzed according to etiology.
Results: The mean age of the patients was 40.7 ± 16.2 years (range: 19-84). The mean follow-up was 25.5 ± 19.1 months (range: 3-96). Phototherapeutic keratectomy was most frequently applied for corneal stromal dystrophies (44%, 151 eyes from 111 patients), and granular dystrophy was the most common phototherapeutic keratectomy indication among corneal dystrophies. Unlike other indications, there has been an increase in the application of phototherapeutic keratectomy for persistent subepithelial opacities due to adenoviral conjunctivitis in the past 10 years. There was a significant increase in visual acuity in all groups except for the recurrent epithelial defect group (p<0.05). The greatest improvement in visual acuity was detected for stromal dystrophies in the granular dystrophy subgroup.
Conclusion: Despite changing indication trends, phototherapeutic keratectomy remains an effective and reliable treatment for anterior corneal lesions.
Keywords: Photorefractive keratectomy; Corneal opacity; Corneal injuries; Corneal dystrophies; Phototherapy.
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