Open Access Peer-Reviewed
Editorial

What do pediatricians know about children's eye diseases?

O que os pediatras conhecem sobre afecções oculares na criança?

Michel Broilo Manica1; Zélia Maria Silva Corrêa2; Ítalo Mundialino Marcon3; Nelson Telichevesky4; Luiz Fernando Loch5

DOI: 10.1590/S0004-27492003000400018

ABSTRACT

PURPOSE: To determine how much pediatricians know about eye disorders in children, their diagnosis and therapy, through a standardized questionnaire. METHODS: A semistructured questionnaire with demographic data and questions about knowledge in ophthalmology among pediatricians was applied in the city of Porto Alegre between January and April 2002. Subsequently, a transverse delineation study was carried out and the answers were recorded. Blank answers were considered wrong. The answers were analyzed and compared to previously published articles. RESULTS: The study group was composed of 140 pediatricians, of which 89 (63.57%) were women. The average age of the group was 37.78 years. The average time of reported practice was 11.77 years. The average number of correctly answered questions was 11 (58%). The group that scored best was composed of the physicians with less time of practice in pediatrics. The most used antibiotic was tobramicine (61%) (n=85) followed by chloramphenicol (31%) (n=44) and other classes of antibiotic were rare (8%) (n=11). The majority of the interviewed doctors did not know the correct time for ophthalmic evaluation in children with retinopathy of prematurity. Also, the majority of the interviewed (70%) (n=98) ignored the correct meaning of ambliopia. Questions on congenital cataract, congenital glaucoma and leucocoria also revealed the lack of ophthalmic knowledge in the group of pediatricians. CONCLUSION: These data suggest deficient knowledge of ophthalmology among the interviewed pediatricians.

Keywords: Knowledge; practice; Pediatrics; Questionnaires; Clinical competence; Quality of health care; Eye diseases

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o grau de conhecimento dos pediatras sobre os problemas oculares na criança, seu diagnóstico e conduta, por meio de questionário padronizado. MÉTODOS: Aplicou-se questionário semi-estruturado, no qual constam dados demográficos e questões sobre conhecimentos oftalmológicos, entre pediatras na cidade de Porto Alegre no período de janeiro a abril de 2002. Após realizou-se estudo de delineamento transversal, cujas respostas foram tabuladas. Amostragem foi por conveniência. Foram consideradas erradas as questões em branco e as respostas dos testes foram comparadas a artigos já publicados. RESULTADOS: Foram entrevistados 140 pediatras com idade média de 37,78 anos, e desses 89 (63,57%) eram do sexo feminino. O tempo médio de profissão referido pelos entrevistados foi 11,77 anos. Em relação à análise das questões (n=19), a média de acertos foi de 11(58%). O grupo que teve melhor número de acertos foi o com menor tempo de atuação profissional em pediatria. A primeira escolha de antibiótico foi a tobramicina (61%) (n=85), a segunda, o cloranfenicol (31%) (n=44) e outros foram citados esporadicamente (8%) (n=11). Mais da metade dos entrevistados desconheciam o momento correto da avaliação oftalmológica na retinopatia da prematuridade. Grande parte dos pediatras entrevistados (70%) (n=98) desconheciam o significado correto do termo ambliopia. Questões sobre catarata congênita, glaucoma congênito e leucocoria também revelaram o desconhecimento oftalmológico neste grupo de pediatras. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem o pouco conhecimento oftalmológico entre os pediatras entrevistados.

Descritores: Conhecimentos, atitudes e prática; Pediatria; Questionários; Competência clínica; Qualidade dos cuidados de saúde; Oftalmopatias


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