Marcio Henrique Mendes1; Lisandro Sakata2; Alberto Jorge Betinjane1
DOI: 10.1590/S0004-27492011000200002
ABSTRACT
PURPOSE:To study the distribution of the central corneal thickness and its correlations with other biometric data in patients with congenital glaucoma. METHODS: Patients had been divided into two groups: group "A", composed of patients with congenital glaucoma, being subdivided in two sub-groups: with Haab striae (A1) and without Haab striae (A2), and group"B" that represented the controls. RESULTS: The group A presented corneal diameter between 11 and 15.5 mm, with mean of 14.13 mm and standard deviation (SD) of 1.28, while group B presented values between 11.5 and 12.5 mm, with average of 12.01 mm SD of 0.09 (t=-8.9723 and p=1.5083 in level 0.05). Glaucomatous patients presented greater mean values of axial diameter (t=-6.46315, p=9.2498 with level of significance of 0.05), and smaller mean keratometry in relation to the controls. The A1 sub-group presented mean central corneal thickness of 539 ± 46 µm, the A2 presented 571 ± 56 µm, and Group B 559 ± 28 µm (t=0.43746 and p=0.66291). The correlation between corneal and axial diameters was positive in both groups. The correlation between corneal diameter and mean keratometric values was negative in both groups. CONCLUSIONS: Patients with congenital glaucoma presented greater mean of axial dia meter and smaller mean keratometric values compared to the controls. No statistical significant difference of the central corneal thickness was demonstrated. Corneal and axial diameters were correlated positively. Corneal diameter was correlated negatively with the mean keratometry. It was not possible to establish correlations between the central corneal thickness and other biometric data.
Keywords: Cornea; Corneal topography; Cataract; Biometry
RESUMO
OBJETIVO: Estudar a distribuição da espessura corneana central e suas correlações com outros dados biométricos em pacientes com glaucoma congênito. MÉTODOS: Pacientes foram divididos em dois grupos, o A composto por portadores de glaucoma congênito, sendo este subdividido em subgrupos: com estrias de Haab (A1) e sem estrias de Haab (A2). O B representou o grupo controle. RESULTADOS: O grupo A apresentou diâmetro corneano entre 11 e 15,5 mm, com média de 14,13 mm e desvio padrão de 1,28, enquanto o grupo B apresentou valores entre 11,5 e 12,5 mm, com média de 12,01 mm com desvio padrão de 0,09 (t=-8,9723 e p=1,5083 em nível 0,05). Os glaucomatosos apresentaram maiores valores médios de diâmetro axial (t=-6,46315, p=9,2498 em nível de significância de 0,05), e menores valores médios ceratométricos em relação aos controles. O subgrupo A1 apresentou espessura corneana central de 539 ± 46 µm, o subgrupo A2 apresentou média de 571 ± 56 µm e o grupo B de 559 ± 28 µm (t=0,43746 e p=0,66291). As correlações entre diâmetro corneano e axial foram positivas nos dois grupos. Já entre diâmetro corneano e ceratometria média foram negativas nos dois grupos. CONCLUSÃO: Os glaucomatosos apresentaram maior média de diâmetro axial e menor média ceratométrica em relação aos controles. Não houve diferença estatisticamente significativa da espessura corneana central. O diâmetro corneano se correlacionou positivamente como diâmetro axial e negativamente com a ceratometria média. Não se pode estabelecer correlações entre espessura corneana central e os demais dados biométricos.
Descritores: Córnea; Topografia da córnea; Catarata; Biometria
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