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Editorial

Homologous scleral and dura mater grafts in rabbit eyes

Enxertos homólogos de esclera e dura-máter em olhos de coelhos: análise histopatológica comparativa

Davi Araf1; Eurípedes da Mota Moura2; Consuelo Junqueira Rodrigues3; Luiz Arthur de Faria Figueiredo4

DOI: 10.1590/S0004-27492007000600018

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate tissue reaction to implantation of homologous scleral and dura mater grafts. METHODS: Experimental surgeries were performed on 41 albine New Zealand rabbits; two rabbits were selected at random to be graft donors. Thirty rabbits were divided into two groups: group D and group E, receiving grafts of homologous tissues. The remaining nine animals comprised the control group (DE) and were submitted to surgery but with no graft. The eyes were enucleated and samples collected two, six and 12 weeks after the experiment, comprising subgroups I, II and III. RESULTS: A qualitative histopathological analysis was performed together with a comparative semi-quantitative study on vascularization and inflammatory infiltrate in the transplanted sclera and dura mater. Histomorphometry was conducted based on measurements of the grafts with an image analyzing system. There was no statistically significant difference when comparing vascularization, inflammatory infiltrate and measurements between subgroup I in relation to sclera and dura mater, nor in subgroup II. Subgroup III was not compared, since only fragments of dura mater grafts were considered. CONCLUSIONS: The dura mater graft presented intense absorption and progressive replacement of loose connective tissue. And the scleral graft showed discreet absorption in the periphery with formation of a more evident fibrous membrane, integrating the graft into the host sclera.

Keywords: Transplantation, homologous; Sclera; Dura mater; Sclera; Dura mater; Connective tissue; Rabbits

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a reação tecidual à implantação de enxertos homólogos de esclera e dura-máter. MÉTODOS: Foram realizadas cirurgias experimentais em 41 coelhos albinos da raça Nova Zelândia, sendo que dois coelhos foram selecionados, ao acaso, para serem doadores dos enxertos a serem utilizados no experimento. Trinta coelhos foram divididos em dois grupos: grupo D e grupo E, sendo submetidos à implantação dos tecidos homólogos e nove animais constituíram o grupo controle (grupo DE), submetidos à cirurgia sem enxertia. Os olhos foram enucleados e amostras foram colhidas em duas, seis e 12 semanas após o experimento, constituindo os subgrupos I, II e III. RESULTADOS: Foi realizada análise histopatológica qualitativa, além de estudo semiquantitativo comparativo da vascularização e infiltrado inflamatório na esclera e dura-máter transplantadas. Procedeu-se, também, a histomorfometria das medidas do lado dos enxertos com sistema analisador de imagens. Não houve diferença estatisticamente significante comparando-se a vascularização, infiltrado inflamatório e medidas do lado, entre os subgrupos I de esclera em relação à dura-máter, assim como nos subgrupos II. Não foram comparados os subgrupos III, pois foram observados somente fragmentos dos enxertos de dura-máter. CONCLUSÕES: O enxerto de dura-máter mostrou intensa reabsorção e progressiva substituição por tecido conjuntivo frouxo. O enxerto de esclera mostrou discreta reabsorção na periferia com formação de membrana fibrosa mais evidente, integrando este à esclera do hospedeiro.

Descritores: Transplante homólogo; Esclera; Dura-máter; Esclera; Dura-máter; Tecido conjuntivo; Coelhos


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