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Editorial

Morphological assessment of different amniotic membrane epithelial denuding techniques

Avaliação morfológica de diferentes técnicas de desepitelização da membrana amniótica humana

Gustavo Barreto de Melo1; José Álvaro Pereira Gomes2; Maria Aparecida da Glória3; Maria Cristina Martins4; Edna Freymüller Haapalainen5

DOI: 10.1590/S0004-27492007000300005

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate the morphological features of the amniotic membrane denuded by different techniques. METHODS: Human amniotic membrane was collected at the time of delivery, fixed in increasing concentrations of glycerol (0-50% in DMEM) and preserved at -80ºC until the time of use. The study consisted of 4 groups: intact epithelium (control) and denuded by trypsin (2 mg/mL at 1:250), dispase (1.2 U/mL in Mg2+ and Ca2+ free Hank's balanced salt solution) or ethylenediaminetetraacetic acid (EDTA), 0.02%. Specimens were submitted to electron (scanning and transmission) microscopy analysis. RESULTS: Scanning electron microscopy disclosed intact epithelium in the control group and its absence in the amniotic membranes denuded by trypsin and dispase. In those denuded by ethylenediaminetetraacetic acid there were areas with and without epithelium. When assessed by transmission electron microscopy, the epithelium was intact and firmly adhered to the basement membrane by hemidesmossomes in controls and in parts of ethylenediaminetetraacetic acid group. There were only collagen fibers in the dispase- and trypsin-treated groups. CONCLUSIONS: Trypsin and dispase treatment of the amniotic membrane may cause complete denuding of the epithelium and basement membrane whereas ethylenediaminetetraacetic acid may leave some intact epithelium-areas and partially destroy the basement membrane in others.

Keywords: Amnion; Edetic acid; Corneal diseases; Trypsin; Endopeptidases; Microscopy; electron

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as características morfológicas da membrana amniótica desepitelizada por diferentes técnicas. MÉTODOS: A membrana amniótica humana foi coletada no momento do parto, fixada em concentrações crescentes de glicerol (0-50% em DMEM) e preservada a 80°C até a hora de ser usada. O estudo consistiu de 4 grupos: epitélio intacto (controle) e membranas desepitelizadas pela tripsina (2 mg/mL a 1:250), dispase (1,2 U/mL em solução salina balanceada de Hank livre de Mg2+ e Ca2+) e ácido etilenodiaminotetra-acético (EDTA), 0,02%). As amostras foram submetidas à análise por microscopia eletrônica (de varredura e de transmissão). RESULTADOS: A microscopia eletrônica de varredura mostrou epitélio intacto no grupo controle e sua ausência nas membranas amnióticas desepitelizadas pela tripsina e pela dispase. Naquelas tratadas com o ácido etilenodiaminotetra-acético, havia áreas com e sem epitélio. Quando avaliadas pela microscopia eletrônica de transmissão, o epitélio estava intacto e firmemente aderido à membrana basal através de hemidesmossomos nos grupos controle e em parte do ácido etilenodiaminotetra-acético. Havia apenas fibras colágenas nas membranas tratadas com dispase e tripsina. CONCLUSÕES: O tratamento da membrana amniótica com tripsina e dispase pode causar completa retirada do epitélio e da membrana basal, ao passo que o ácido etileno- diaminotetra-acético pode preservar áreas com epitélio intacto e parcialmente destruir a membrana basal em outras.

Descritores: Âmnio; Ácido edético; Doenças da córnea; Tripsina; Endopeptidases; Microscopia eletrônica


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