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Editorial

Refractional astigmatism prevalence and its relationship with grating acuity in children 2 to 36 months of age

Prevalência de astigmatismo refracional e sua relação com a acuidade visual de resolução em crianças de 2 a 36 meses

César Lipener1; Emilio de Haro Munoz1; José Belmiro de Castro Moreira3; Adriana Berezovsky3; Solange Rios Salomão3; Dora Fix Ventura4

DOI: 10.1590/S0004-27492006000300015

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate refractional astigmatism prevalence and its relationship with grating acuity in a cohort of non-verbal children. METHODS: 482 normal children, aged from 2 to 36 months, were submitted to ophthalmological examination. Fourteen subjects were excluded due to ocular disease and the sample remained with 468 subjects (936 eyes); 230 (49%) males e 238 (51%) females. Grating acuity was assessed binocularly and monocularly with Teller acuity cards. All children underwent eye examination including cycloplegic retinoscopy and fundus by indirect ophthalmoscopy. RESULTS: Astigmatism was found in 222 (47.43%) of the children, with the hyperopic and with the rule types most frequently found in all ages. Concerning magnitude, this condition was equal or greater than 1.00 cylindric diopter in 24.35% of the children; equal or greater than 2.00 cylindric diopter in 5.55%; lower than 1.00 in 26.92% and between 1.00 and 2.00 in 18.73%. Grating acuity was normal in 219 of the subjects, despite magnitude, type and orientation of astigmatism. CONCLUSION: Visual acuity assessed by the acuity card procedure was not influenced by astigmatism.

Keywords: Astigmatism; Prevalence; Visual acuity; Child

RESUMO

OBJETIVO: A prevalência do astigmatismo refracional e sua relação com a acuidade visual de resolução foram avaliados em amostra de crianças pré-verbais. MÉTODOS: Foram submetidas a exame oftalmológico 482 crianças normais com idades variando entre 2 e 36 meses. Após exclusão da amostra de 14 crianças com evidências de doenças oculares que pudessem alterar a acuidade visual, permaneceram 468 crianças (936 olhos), sendo 230 (49%) do sexo masculino e 238 (51%) do feminino. Todas foram submetidas a exame de acuidade visual binocular e monocular pelo procedimento do olhar preferencial através do método dos cartões de acuidade de Teller. Foi realizado em todas as crianças exame de refração sob cicloplegia e fundoscopia com oftalmoscópio indireto. RESULTADOS: O astigmatismo foi encontrado em 222 (47,43%), crianças da amostra, com predomínio do tipo hipermetrópico composto e da forma a favor da regra em todas as faixas etárias. Em relação à magnitude, esta ametropia foi maior ou igual a 1,00 dioptria cilíndrica em 24,35% dos sujeitos, maior ou igual a 1,00 dioptria cilíndrica em 24,35% dos sujeitos, maior ou igual a 2,00 dioptrias cilíndricas em 5,55%, menor que 1,00 dioptria cilíndrica em 26,92% e maior ou igual a 1,00 dioptria cilíndrica e menor que 2,00 dioptrias cilíndricas em 18,73%. A acuidade visual esteve dentro da faixa de normalidade em 219 crianças da amostra, independentemente da magnitude, tipo e orientação do astigmatismo. CONCLUSÃO: A acuidade visual de resolução medida pelo método dos cartões de acuidade de Teller não foi influenciada pelo astigmatismo.

Descritores: Astigmatismo; Prevalência; Acuidade visual; Criança


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