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Editorial

Amniotic membrane transplantation associated with conjunctival autograft for primary pterygium treatment

Transplante de membrana amniótica associado ao transplante de conjuntiva autólogo no tratamento do pterígio primário

Alessandra Guerra Daros Castellano1; Fernando Antonio Malfatti1; Rommel Josué Zago1; Ana Cristina Alvarez Carvalho1; Rafael Potrich Reichmann1; Hamilton Moreira4

DOI: 10.1590/S0004-27492005000500016

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate the effectiveness of amniotic membrane transplantation associated with conjunctival autograft in primary pterygium treatment. METHODS: We have analyzed, prospectively, 26 patients (14 women and 12 men), from 20 to 60 years old, examined at the Evangelic Hospital Ophthalmology Outpatient Clinic. They were submitted to primary pterygium treatment with pterygium excision surgery, amniotic membrane transplantation and conjunctival autograft, from April to November, 2001. The evaluated aspects were: degree of pterygium, postoperative complications and recurrence. RESULTS: Four cases (15,38%) showed complications, none of them considered serious, conjunctival graft contraction in 2 cases being the most frequent. After a follow-up of 6 months, 24 patients (92,3%) had a successful result and 2 patients (7,69%) had corneal or conjunctival recurrence. Among the patients with complications 50% presented pterygium recurrence (P<0,05). CONCLUSION: It is a safe surgical procedure with a low degree of recurrence rate. Complications are associated with a greater chance of relapse. This procedure is also an option in cases where there is not sufficient conjunctiva to cover all excised area.

Keywords: Pterygium; Conjunctiva; Biological dressings; Amnion; Postoperative complications; Transplantation; autologous; Recurrence

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a eficácia do transplante de membrana amniótica associada ao transplante de conjuntiva autólogo no tratamento do pterígio primário. MÉTODOS: Analisou-se prospectivamente 26 pacientes (14 mulheres e 12 homens) com idade entre 20 e 60 anos, atendidos no ambulatório de oftalmologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba e que foram submetidos ao tratamento do pterígio primário com cirurgia de exérese do pterígio e uso de membrana amniótica associada ao transplante de conjuntiva autólogo, entre abril e novembro de 2001. Foram analisados: grau do pterígio, complicações pós-operatórias e recidivas. RESULTADOS: No pós-operatório 4 casos (15,38%) tiveram complicações, nenhuma considerada séria, sendo a mais freqüente a retração do enxerto em 2 casos. No sexto mês após a cirurgia, 24 pacientes (92,3%) obtiveram sucesso cirúrgico e 2 pacientes (7,69%) tiveram recidiva corneana ou conjuntival. Dos pacientes que tiveram complicações, 50% sofreram recidiva do pterígio (P<0,05). CONCLUSÃO: Trata-se de procedimento seguro e com baixo grau de recidiva. As complicações pós-operatórias estão associadas com maior chance de recidiva. É também opção nos casos em que não há conjuntiva doadora suficiente para cobrir toda a área a ser incisada.

Descritores: Pterígio; Conjuntiva; Curativos biológicos; Amnio; Complicações pós-operatórias; Transplante autólogo; Recidiva


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