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Editorial

Electromyograph assistance and Mendonça's forceps - a comparison between two methods of botulinum toxin A injection into the extraocular muscle

Comparação entre os métodos de injeção de toxina botulínica em músculo ocular externo com o uso do eletromiógrafo e com o uso da pinça de Mendonça

Tomás Fernando Scalamandré Mendonça1; Mônica Fialho Cronemberger2; Márcia Cordeiro Emery Lopes1; Célia Regina Nakanami3; Harley Edson Amaral Bicas4

DOI: 10.1590/S0004-27492005000200017

ABSTRACT

PURPOSE: To compare two methods of botulinum toxin A (BTA) injection into the extraocular muscle (EOM): the electromyographically (EMG) guided injection and the injection using Mendonça's forceps. METHODS: Twenty-nine (29) patients with strabismus and low visual acuity in one eye were examined at the Department of Ophthalmology of UNIFESP. They were divided into 2 groups - group I with 17 patients receiving the botulinum toxin A injection using Mendonça's forceps, and group II with 12 patients receiving the toxin with electromyographical guidance. The patients of both groups were examined on the 7th and 14th day after intervention and the outcome of both methods of botulinum toxin A injection were compared. Friedman and Mann-Whitney correlation tests were used in the statistical analysis of the data. RESULTS: Although the follow-up examinations on the 7th and 14th days showed a different behavior between both methods, there was no statistically significant difference between the mean values of the correction attained in both groups at the end of this study. CONCLUSION: No statistically significant difference was shown between the two groups. Mendonça's forceps can be a safe alternative to electromyography to locate an extraocular muscle for botulinum toxin A injection.

Keywords: Strabismus; Botulinum toxin type A; Botulinum toxin type A; Injections; Oculomotor muscles; Electromyography; Amblyopia; Treatment outcome

RESUMO

OBJETIVO: Comparar dois métodos de aplicação de toxina botulínica A (TBA) em músculo ocular externo: com auxílio de eletromiógrafo (EMG) e com a pinça de Mendonça. MÉTODOS: Foram analisados no Departamento de Oftalmologia da UNIFESP 29 pacientes que apresentavam estrabismo e baixa acuidade visual em um olho. Foram divididos em dois grupos: grupo I - 17 pacientes que receberam a toxina botulínica A por meio de injeção com auxílio da pinça de Mendonça e grupo II - 12 pacientes que receberam a toxina botulínica A por injeção guiada pelo eletromiógrafo. Os pacientes dos dois grupos foram avaliados no 7º e no 14º dia após aplicação. Compararam-se os resultados dos dois grupos neste período de tempo. Os testes de correlação de Friedman e Mann-Whitney foram usados para análise estatística. RESULTADOS: Houve diferença estatística entre as médias de desvio pré-aplicação e em pelo menos um período (7º ou 14º dia) após aplicação, tanto no grupo dos pacientes em que foi utilizada a pinça, quanto no grupo de pacientes em que foi utilizado o eletromiógrafo. Não houve diferença estatística dos desvios pré-aplicação e pós-aplicação entre os dois grupos. CONCLUSÃO: Os dois métodos de aplicação da toxina botulínica A são equivalentes e portanto, o uso da pinça de Mendonça pode ser método alternativo ao uso do eletromiógrafo, para guiar a injeção de toxina botulínica A.

Descritores: Estrabismo; Toxina botulínica tipo A; Toxina botulínica tipo A; Injeções; Músculos oculomotores; Eletromiografia; Ambliopia; Resultado de tratamento


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