Burkay Yakar1; Erhan Onalan2; Tugce Kaymaz3; Emir Donder2; Mehmet Ferit Gursu4
DOI: 10.5935/0004-2749.2021-0527
RESUMO
OBJETIVO: Os níveis séricos de N-óxido de trimetilamina têm sido associados ao diabetes mellitus tipo 2 e suas complicações. O presente estudo tem como objetivo responder a duas questões, entre elas: O nível plasmático de N-óxido de trimetilamina poderia ser um novo marcador no diagnóstico de retinopatia diabética? e Ele poderia ser utilizado no diagnóstico diferencial de retinopatia diabética e não diabética?
MÉTODOS: Trinta pacientes com retinopatia diabética, 30 pacientes com retinopatia não diabética, 30 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 sem retinopatia e 30 participantes saudáveis do grupo controle foram incluídos no estudo. Parâmetros bioquímicos, níveis séricos de IL-6, de TNF-α e de N-óxido de trimetilamina foram medidos em todos os participantes.
RESULTADOS: O nível de N-óxido de trimetilamina foi significativamente maior na retinopatia diabética do que nos outros grupos (p<0,001). Não houve diferença significativa no nível de N-óxido de trimetilamina entre o grupo de retinopatia não diabética, do grupo controle ou do grupo de diabetes mellitus tipo 2. Houve uma correlação positiva significativa entre o nível de N-óxido de trimetilamina e os níveis elevados de FPG, IMC, HOMA-IR, BUN, IL-6 e TNF-α.
CONCLUSÃO: O estudo atual mostrou que o nível de N-óxido de trimetilamina encontra-se elevado na retinopatia diabética. Esses achados sugerem que o nível sérico de N-óxido de trimetilamina pode ser um novo marcador na retinopatia diabética, podendo ser usado no diagnóstico diferencial de retinopatia diabética e não diabética.
Descritores: Biomarcadores; Retinopatia diabética; Diagnóstico diferencial; Óxidos; Diabetes mellitus tipo 2; N-óxido de trimetilamina; Trimetilamina
ABSTRACT
PURPOSE: Trimethylamine N-oxide serum levels have been associated with type 2 diabetes mellitus and its complications. The current study aimed to find out if plasma trimethylamine N-oxide level may be a novel marker in the diagnosis of diabetic retinopathy and if it can be used in the differential diagnosis of diabetic and nondiabetic retinopathy.
METHODS: The study included 30 patients with diabetic retinopathy, 30 patients with nondiabetic retinopathy, 30 patients with type 2 diabetes mellitus without retinopathy, and 30 healthy control participants. Biochemical parameters, serum IL-6, TNF-α, and trimethylamine N-oxide levels were measured in all participants.
RESULTS: Trimethylamine N-oxide level was significantly higher in diabetic retinopathy than in the other groups (p<0.001). There was no significant difference in trimethylamine N-oxide levels between nondiabetic retinopathy and control or type 2 diabetes mellitus Groups. There was a significant positive correlation between trimethylamine N-oxide level and elevated FPG, BMI, HOMA-IR score, BUN, IL-6, and TNF-α levels.
CONCLUSION: The current study showed that the trimethylamine N-oxide level is elevated in diabetic retinopathy. These findings suggest that serum trimethylamine N-oxide level might be a novel marker for diabetic retinopathy, and it might be used in the differential diagnosis of diabetic and nondiabetic retinopathy.
Keywords: Biomarkers; Diabetic retinopathy; Differential diagnosis; Oxides; Type 2 diabetes mellitus; Trimethylamine-N-oxide; Trimethyloxamine
THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.