Alicia Galindo-Ferreiro1; Denise C. M. Zornoff2; Jose Eduardo Correntes3; Patricia M. Akaishi4; Silvana A Schellini5
DOI: 10.5935/0004-2749.2021-0105
RESUMO
Objetivo: Avaliar a prática e tratamento da ptose da pálpebra superior por membros das sociedades latino-americanas e espanhola de Cirurgia Plástica Ocular.
Métodos: Os membros das referidas sociedades foram convidados por e-mail para responder a um questionário eletrônico garantindo o anonimato. O questionário constou de dados demográficos do cirurgião e outras quatro seções: avaliação pré-operatória da ptose da pálpebra superior, preferências cirúrgicas, conduta pós-operatória e complicações. Estatística descritiva foi utilizada para análise da frequência e proporções percentuais.
Resultados: Trezentos e cinquenta e quatro experientes cirurgiões oculoplásticos dos quais 47,7% realizam mais de 20 cirurgias de ptose da pálpebra superior por ano responderam ao questionário. Na avaliação pré-operatória, 68,9% realizam testes para olho seco, mas o teste da fenilefrina é feito por menos da metade dos entrevistados (47,4%). A ptose da pálpebra superior leve geralmente é corrigida por conjuntivo-mullerectomia (43,6%), a ptose da pálpebra superior grave por cirurgia do músculo frontal (57%) ou ressecção da aponeurose do levantador via anterior, principalmente usando a supramáxima (17,5%). O principal motivo para operar a ptose congênita grave é o risco de ambliopia (37,3%). A ptose involucional associada à dermatocálase costuma ser corrigida pela via anterior (63,3%). Hipocorreção é complicação comum após a ressecção da aponeurose do levantador (40%) ou suspensão ao frontal (27,5%).
Conclusões: As práticas atuais dos cirurgiões oculoplásticos espanhóis e latino-americanos para diagnóstico e tratamento de ptose da pálpebra superior foram relatadas. Os dados apresentados podem ser usados para comparar a abordagem dos cirurgiões com a de seus pares.
Descritores: Blefaroptose/diagnóstico; Ambliopia; Fenillefrina; Inquéritos e questionários; Demografia; Cirurgiões.
ABSTRACT
Purpose: This study aimed to evaluate the current practice patterns for assessing and managing upper lid ptosis among members of the Latin American and Spanish societies of Ophthalmic Plastic and Reconstructive Surgery.
Methods: An e-mail was sent to invite members of both societies to participate in this anonymous web-based survey. The survey collected data on surgeons’ demographics and four other sections: upper lid ptosis preoperative evaluation, surgical preferences, postoperative management, and complications. The frequency and proportions of the responses were then statistically analyzed.
Results: The survey was responded by 354 experienced oculoplastic surgeons, 47.7% of whom generally performed more than 20 upper lid ptosis surgeries annually. Of those respondents, 244 (68.9%) routinely check for dry eye preoperatively. Less than half of the respondents (47.4%) perform the phenylephrine test for congenital or acquired ptosis. Mild upper lid ptosis was reported to be usually corrected with conjunctival mullerectomy (43.6%). Severe upper lid ptosis was reported to be usually corrected with frontalis surgery (57%), followed by anterior levator resection, mainly supramaximal resection (17.5%). In cases of severe congenital ptosis, the main reason for surgery was to alleviate the risk of amblyopia (37.3%). An anterior approach was reported to be usually (63.3%) used to manage involutional ptosis associated with dermatochalasis. Common complications comprised undercorrection after levator resection (40%) or frontalis suspension (27.5%).
Conclusions: This study reports the current practice patterns among Spanish and Latin American oculoplastic surgeons in upper lid ptosis diagnosis and treatment. Surgeons can use this study data to compare disease management with their colleagues.
Keywords: Blepharoptosis/diagnosis; Amblyopia; Phenylephrine; Surveys and Questionnaires; Demography; Surgeons.
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