Elif Ertan1; Mustafa Doğan2; Onur Polat3; Neriman Efe2; Müberra Akdoğan2; Sibel İnan2; ReşatDuman4; Rahmi Duman5
DOI: 10.5935/0004-2749.20210036
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar, depois de 30 meses, a função visual e as alterações na espessura macular central de pacientes com degeneração macular relacionada à idade sem resposta terapêutica ao ranibizumabe (Lucentis®) que mudaram seu tratamento para o aflibercepte (Eylea®).
MÉTODOS: Realizou-se um estudo retrospectivo de pacientes com degeneração macular neovascular relacionada à idade que mudaram o tratamento para o aflibercepte após 6 ou mais injeções intravítreas de ranibizumabe a intervalos de 4-8 semanas. Todos os pacientes mudaram para o aflibercepte intravítreo (2,0 mg) e depois de 3 injeções consecutivas, seguidas de um regime de dosagem pro re nata, foram avaliados após 30 meses de tratamento. A melhor acuidade visual corrigida, o exame biomicroscópico, a pressão intraocular, a fundoscopia e a espessura macular central foram registrados no início do tratamento, antes da transição para o tratamento com aflibercepte intravítreo e aos 6, 12, 18, 24 e 30 meses de tratamento com o aflibercepte intravítreo.
RESULTADOS: Satisfizeram aos critérios de inclusão 33 olhos. A mediana da idade dos pacientes foi de 73,57 ± 7,98 anos. Dos pacientes, 21 (61,8%) eram homens e 12 (35,3%) eram mulheres. Antes da transição para o tratamento com o aflibercepte intravítreo, os pacientes receberam em média 16,8 ± 8,8 injeções de ranibizumabe (faixa 6-38).Depois da transição, o número médio de injeções de aflibercepte foi de 9,09 ± 3,94. Não houve diferenças significativas na melhor acuidade visual corrigida depois da mudança para o aflibercepte em qualquer das avaliações. Houve diminuição significativa da espessura macular central aos 6, 12, 18 e 30 meses (respectivamente, p=0,01, p=0,03, p=0,05, p=0,05 e p<0,001).
CONCLUSÃO: Pacientes com degeneração macular neovascular relacionada à idade que mudaram seu tratamento para o aflibercepte intravítreo devido à falta de resposta ao ranibizumabe intravítreo, tiveram melhora anatômica significativa da retina; mas embora esse estado tenha persistido, não foi observado nenhum ganho funcional significativo.
Descritores: Degeneração macular; Ranibizumab/uso terapêutico; Inibidores de angiogênese /uso terapêutico; Injeções intravítreas; Retina/patologia; Acuidade visual
ABSTRACT
PURPOSE: This study was conducted to evaluate visual function and changes in the central macular thickness of patients with unresponsive neovascular age-related macular degeneration who were switched from ranibizumab (Lucentis®) to aflibercept (Eylea®) treatment at 30 months.
METHODS: This retrospective study examined patients with neovascular age-related macular degeneration who were switched to aflibercept after ≥6 previous intravitreal ranibizumab injections at 4- to 8-week intervals. All patients were switched to intravitreal aflibercept (2.0 mg) and analyzed after 3 consecutive injections followed by a prore nata dosing regimen and after 30 months of treatment. Best corrected visual acuity, biomicroscopic examination, intraocular pressure, fundus examination, and central macular thickness were recorded at the start of treatment, before the transition to intravitreal aflibercept treatment, and at 6, 12, 18, 24, and 30 months of intravitreal aflibercept treatment.
RESULTS: A total of 33 eyes met the inclusion criteria. The median age of the patients was 73.57 ± 7.98 years, and 21 (61.8%) patients were males and 12 (35.3%) were females. Before the transition, the patients received a mean of 16.8 ± 8.8 ranibizumab injections (range 6-38).After the transition to intravitreal aflibercept treatment, the mean number of aflibercept injections was 9.09 ± 3.94. No significant differences were observed in best corrected visual acuity after the aflibercept switch in any of the months. The central macular thickness was significantly decreased at 6, 12, 18, and 30 months (p=0.01, p=0.03, p=0.05, p=0.05, p<0.001, respectively).
CONCLUSION: Patients with neovascular age-related macular degeneration who were switched to intravitreal aflibercept treatment due to unresponsiveness to intravitreal ranibizumab exhibited a significant anatomic improvement in the retina, and although this state persisted, there was no significant functional gain.
Keywords: Macular degeneration; Ranibizumab/therapeutic use; Angiogenesis inhibitors/therapeutic use; Intravitreal injections; Retina/pathology; Visual acuity
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