Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Effectiveness of visual screening in elementary schools: educators' perception

Impacto da Campanha Olho no Olho em escolas de ensino fundamental: percepção do pessoal de ensino

Heloisa Helena Abil Russ1; Edméa Rita Temporini2; Newton Kara-José3

DOI: 10.1590/S0004-27492004000200023

ABSTRACT

PURPOSES: To identify knowledge of educators before visual screening training. 2) To identify educator perceptions about quality of training. 3) To identify benefits and compliance with the campaign. METHODS: Analytical transversal survey. Public schools of Curitiba-PR. Self-application of questionnaire. RESULTS: Of the 89% interviewed people, only 13% were school teachers. The global training was considered good by 85.9%. All teachers had more than 10 years of teaching activities. The teachers asked for more information in a future training about how to manage children whose treatment was necessary (59.3%). Of the screened children, 94.2% were seen by the doctors and 84.9% had prescriptions for spectacles. Of these, 85.7% improved their learning performance. The health agent (36.1%) and the ophthalmologist (29.7%) were taught to be responsible for the visual screening; only 0.9% considered this a teacher's duty. About 50.5% of parents participated in the activities of the campaign, and the majority justified abstention due to their work (68.5%) besides the lack of knowledge about visual difficulties of their children (50%). CONCLUSIONS: 1) The educators had a satisfactory knowledge about visual screening. 2) Visual training was considered good, but additional information is necessary. 3) There were improvement of learning, parents' compliance was good and the number of children seen by doctors was excellent.

Keywords: Mass screening; Refractive errors; School health; School health services; Inservice training; Teaching

RESUMO

OBJETIVOS: 1) Identificar conhecimentos do pessoal de ensino anteriores ao treinamento da Campanha Olho no Olho. 2) Identificar percepção da qualidade do treinamento. 3) Identificar percepção sobre os benefícios e adesão à campanha. MÉTODOS: Estudo analítico transversal. Escolas municipais de Curitiba-PR. Aplicação de questionário auto-aplicável. RESULTADOS: Foram entrevistados 89% dos participantes e destes apenas 13% eram professores regentes. O treinamento global foi considerado bom por 85,9%. Dos professores todos tinham mais de 10 anos de magistério. Os professores consideraram importante obter em futuro treinamento melhores orientações sobre como controlar o caso de aluno encaminhado que necessite de tratamento (59,3%). Das crianças triadas, 94,2% foram atendidas e 84,9% dos óculos foram entregues. Dos alunos que tiveram pres-crição de óculos, 85,7% obtiveram melhora do desempenho escolar. O agente de saúde (36,1%) e o médico oftalmologista (29,7%) foram citados como responsáveis pela triagem; apenas 0,9% acham que a triagem compete ao professor. Cerca de 50,5% dos pais apresentaram interesse pelas atividades da campanha, e a maior justificativa para abstenções foi impossibilidade de faltar ao trabalho (68,5%) e desconhecimento da dificuldade visual do filho (50,0%). CONCLUSÕES: 1) Os professores do estudo apresentavam conhecimento satisfatório sobre triagem visual. 2) O treinamento produzido pela Campanha Olho no Olho foi considerado bom, ressaltando-se a necessidade de incluir explicações adicionais. 3) Houve melhora do desempenho do educando, a adesão dos pais à Campanha foi boa e o número de crianças atendidas excelente.

Descritores: Triagem de massa; Erros de refração; Saúde escolar; Serviços de saúde escolar; Capacitação em serviço; Ensino


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