Anna Modrzejewska1; Łukasz Cieszyński2; Daniel Zaborski3; Mirosław Parafiniuk4
DOI: 10.5935/0004-2749.20210004
RESUMO
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi de apresentar a nossa experiência no uso da termografia como método complementar para o diagnóstico inicial e a diferenciação de tumores intraoculares, bem como para a avaliação da eficácia do tratamento de melanomas intraoculares.
MÉTODOS: O grupo estudado compunha-se de 37 pacientes com tumores intraoculares, sendo 9 com melanoma uveal, 8 com melanoma uveal após braquiterapia com I125, 12 com metástases focais na úvea e 8 com hemangioblastoma capilar retiniano. As imagens do ponto central da córnea, da área do olho e da área da cavidade orbital foram obtidas com uma câmera FLIR T640.
RESULTADOS: Os olhos dos pacientes com melanoma uveal tinham temperaturas mais elevadas do que as dos olhos normais dos mesmos, em toda a faixa dos parâmetros medidos nas regiões de interesse. No grupo de pacientes com melanoma após braquiterapia mal sucedida, encontrámos temperaturas maiores no ponto central da córnea. Nos pacientes com regressão do tumor, todos os parâmetros medidos foram menores no olho acometido. Encontrámos temperaturas mais baixas em toda a faixa dos parâmetros testados e das áreas medidas nos olhos com metástases na coroide. Os olhos com hemangioblastoma intraocular diagnosticado caracterizaram-se por parâmetros mais elevados nas regiões de interesse, em comparação com olhos sem essa patologia.
CONCLUSÕES: O exame termográfico do olho pode usar-se como ferramenta de diagnóstico adicional de triagem na diferenciação de tumores intraoculares. A termografia pode ser uma ferramenta útil no acompanhamento do desfecho do tratamento em pacientes com melanoma intraocular.
Descritores: Termografia; Neoplasias uveais; Melanoma; Metástases neoplásicas; Neoplasias oculares/secundário; Hemangioblastoma
ABSTRACT
PURPOSE: The aim of this study was to present our own experience with the use of thermography as a complementary method for the initial diagnosis and differentiation of intraocular tumors, as well as for the evaluation of the efficacy of treatment of intraocular melanomas.
METHODS: The study group comprised 37 patients with intraocular tumors, including 9 with uveal melanoma, 8 with uveal melanoma after I125 brachytherapy, 12 with a focal metastasis to the uvea, and 8 with retinal capillary hemangioblastoma. A FLIR T640 camera was used to capture images in the central point of the cornea, eye area, and orbital cavity area.
RESULTS: Eyes with uveal melanoma had higher temperature compared with the fellow normal eye of the patient in the range of all measured parameters in the regions of interest. In the group of patients with melanoma after unsuccessful brachytherapy, higher temperature was observed at the central point of the cornea. In patients with tumor regression, all measured parameters were lower in the affected eye. We observed lower temperatures in the range of all tested parameters and areas in eyes with choroidal metastases. Eyes with diagnosed intraocular hemangioblastoma were characterized by higher parameters for the regions of interest versus eyes without this pathology.
CONCLUSIONS: A thermographic examination of the eye can be used as an additional first-line diagnostic tool for the differentiation of intraocular tumors. Thermography can be a helpful tool in monitoring the treatment outcome in patients with intraocular melanoma.
Keywords: Thermography; Uveal neoplasm; Melanoma; Neoplasm metastasis; Eye neoplasm/secondary; Hemangioblastoma
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