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Editorial

Spectrophotometric evaluation of Evans blue in inflammatory cornea reaction: experimental study in rabbits

Avaliação espectrofotométrica do azul de Evans na reação inflamatória da córnea: estudo experimental em coelhos

Marcelo Luiz Gehlen1; Hamilton Moreira4; Luciane Moreira7; Fábio Prado Sabag9; João Carlos Domingues RepkaA10

DOI: 10.1590/S0004-27492004000200007

ABSTRACT

PURPOSE: To detect Evans blue in the normal cornea, attempting to determine the period of maximum concentration of the dye after intravenous injection and to study vascular permeability in an animal model of corneal inflammation induced by alkali burn, after Evans blue injection. METHODS: Fifty rabbits were divided into 3 groups. Group I (25 animals): 20 mg/kg Evans blue were injected and the animals were sacrificed after 8, 10, 12, 14 and 16 hours. The corneas were removed and the dye concentration was measured by a spectrophotometric micromethod. Group II: in 15 animals, 10 hours after injection, the corneas were centrally fragmented with number 6, 8 and 10 mm trephines. Evans blue was extracted the same way as in Group I. Group III: alkali burn was induced in the cornea of the right eyes of 10 animals, using 1 N NaOH. Five days after the procedure, the animals were sacrificed. Ten hours prior to sacrifice, Evans blue was injected. The left corneas were the control. RESULTS: In group I, mean Evans blue concentration is at 10 h: 15.28 ± 0.09 mg/mg. In group II, mean Evans blue concentrations are: 6 mm: 0.93 ± 0.01mg/mg; 8 mm: 1.20 ± 0.06 mg/mg; 10 mm: 1.32 ± 0.05 mg/mg. In group III, mean Evans blue concentrations are: right eyes (alkali burns): 23.74 ± 2.64 mg/mg and left eyes (control): 16.71 ± 2.04 mg/mg. CONCLUSIONS: This is the first time that Evans blue has been quantified in rabbit's cornea. It was possible to detect the dye from 8 to 16 hours after intravenous injection. We can conclude that Evans blue detection is a good method to quantify the alteration of vascular permeability in rabbit's cornea.

Keywords: Evans blue; Spectrophotometry; Permeability; Cornea; Rabbits

RESUMO

OBJETIVO: Constatar a presença do azul de Evans na córnea normal estipulando o período de tempo de concentração máxima do corante após inoculação endovenosa e estudar a permeabilidade vascular em modelo animal da inflamação corneal induzida por queimadura química por meio de injeção de azul de Evans. MÉTODOS: Cinquenta coelhos foram divididos em 3 grupos: Grupo I (25 animais): injetou-se 20 mg/kg de azul de Evans e os animais foram sacrificados após 8, 10, 12, 14 e 16 horas. Retirou-se a córnea e quantificou-se o corante por meio de micrométodo espectrofotométrico. Grupo II: em 15 animais injetou-se o corante e, após 10 horas, fragmentou-se centralmente o tecido com trépanos de 6, 8 e 10 mm. Procedeu-se à extração do azul de Evans da mesma forma que no grupo I. Grupo III: induziu-se queimadura na córnea do olho direito de 10 animais com NaOH a 1 N. Cinco dias após o procedimento, os animais foram sacrificados, sendo que, 10 horas antes do sacrifício, foi inoculado o azul de Evans para que posteriormente se pudesse quantificá-lo. A córnea esquerda serviu como controle. RESULTADOS: No grupo I, a média da concentração do azul de Evans às 10 h. foi de 15,28 ± 0,09 mg/mg. No grupo II, as médias das concentrações do corante foram: 6 mm: 0,93 ± 0,01mg/mg; 8 mm: 1,20 ± 0,06 mg/mg; 10 mm: 1,32 ± 0,05 mg/mg. No grupo III, as médias das concentrações do azul de Evans foram: olho direito (queimadura): 23,74 ± 2,64 mg/mg e olho esquerdo (controle): 16,71 ± 2,04 mg/mg. CONCLUSÕES: Quantificou-se o azul de Evans pela primeira vez na córnea de coelhos e constatou-se que, após 10 horas de inoculação endovenosa, o corante atingiu seu pico de concentração no tecido. Concluiu-se que o azul de Evans serve como bom método de quantificação da permeabilidade vascular alterada na córnea de coelhos.

Descritores: Azul de Evans; espectrofotometria; Permeabilidade; Córnea; Coelhos


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