Micheline Borges Lucas1; Daena Barros Leal2; Sueli Scridelli Tavares1; Eveline Araújo Barros2; Silvana Trigueiro Aranha1
DOI: 10.1590/S0004-27492003000100015
ABSTRACT
PURPOSE: To determine the principal etiological diagnoses in low vision patients and to analyze their rehabilitational management. The studies were performed according to age, visual accuracy and the needs of each group. METHODS: The transversal study observed 229 low vision patients for two years and 27 (11.8%) patients were excluded because their vision was better than 20/60. The analysis was carried out according to the following factors: age, sex, reason for seeking help at a subnormal vision centre, diagnosis, visual accuracy for both short- and longsightedness with and without visual aids, types of visual aid prescribed for short- or longsightedness, and whether adaptation of existing visual aids or visual stimulation were recommended. RESULTS: The most prevalent diagnosis in children and young adults was congenital bilateral cataract. For patients aged between 20 and 59 years, the most prevalent diagnosis was retinitis pigmentosa; for those aged sixty years or more the most prevalent diagnosis was glaucoma and macular degeneration related to age. CONCLUSION: For the group of seven to 39 years-old, the most common type of longsighted visual aid was telelupa 2.5' monocular. For the group aged sixty and above, the most common type of shortsighted aids were spherical lenses. Of the 117 patients for whom optical aids for short distances were prescribed , 71.0% achieved vision of up to 1.25M and of the 59 patients for whom optical aids for long distance were prescribed, 56.0% achieved up to 20/60 vision.
Keywords: Low vision; Low vision; Low vision; Retinitis pigmentosa; Glaucoma; Sensory aids
RESUMO
OBJETIVO: Determinar os principais diagnósticos etiológicos dos pacientes com baixa visão e apresentar as condutas reabilitacionais mais indicadas de acordo com idade, acuidade visual e necessidades de cada grupo de acordo com a doença de base. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal, no qual pesquisaram-se 229 pacientes com baixa visão no período de dois anos, dos quais 27 (11,8%) foram excluídos por apresentarem acuidade visual maior que 20/60. Os dados analisados foram idade, sexo, motivo de procura de serviço de visão subnormal, diagnóstico, acuidade visual para perto e para longe com e sem auxílio óptico, recurso óptico indicado, se houve indicação para adaptação de auxílio óptico e estimulação visual. RESULTADOS: O diagnóstico mais freqüente em crianças e adolescentes foi catarata congênita binocular; na faixa etária de 20 a 59 anos prevaleceu retinose pigmentar e no grupo de idade maior que 60 anos os diagnósticos mais freqüentes foram glaucoma e degeneração macular relacionada à idade. CONCLUSÃO: Entre os pacientes com idade de 7 a 39 anos o auxílio óptico para longe mais indicado foi telelupa monocular de 2,5X de aumento. Acima de 60 anos foram mais indicados os auxílios ópticos para perto do tipo lentes asféricas. Das 117 pessoas que receberam indicação de auxílio para perto, 71,0% atingiram visão de até 1,25M e dos 59 pacientes que receberam indicação de auxílio para longe, 56,0% atingiram visão de até 20/60.
Descritores: Baixa visão; Baixa visão; Baixa visão; Retinite pigmentosa; Glaucoma; Auxiliares sensoriais
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