1
View
Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Ferrara's intracorneal ring in keratoconus

Anel intracorneano de Ferrara em ceratocone

Hamilton Moreira1; Cinara Sakuma de Oliveira3; Glaucio de Godoy3; Sâmia Ali Wahab3

DOI: 10.1590/S0004-27492002000100011

ABSTRACT

Purpose: To evaluate the results of the first 10 keratoconus patients submitted to Ferrara's ring surgery. Methods: In a prospective study, 10 keratoconus patients were included with best uncorrected visual acuity equal to or worse than 20/100, contact lens intolerance and absence of significant corneal scar. Patients were healthy otherwise, with no systemic medications or diseases. LogMAR visual acuity, refraction, topography and surgical complications were recorded. Minimum follow up was three months. Results: Two microperfurations occurred during the incision for the inferior tunnel. After surgery we had one case of single acrylic extrusion and four cases of displacement of one or both segments. Overall spectacle corrected visual acuity improved from 0.750 ± 0.374, to 0.438 ± 0.342 (p=0.026). The mean noncorrected visual acuity on the first day after surgery was 0.667 ± 0.447 (n=9), and final noncorrected visual acuity of 0.562 ± 0.272 was recorded. Five patients achieved spectacle corrected visual acuity of 0.5 LogMAR units was recorded or better, after three months of surgery. One patient did not show any significant flattening of the cornea at topography. Conclusion: This study showed improvement of visual acuity, refraction and topography in most patients in relation to preoperative results.

Keywords: Keratoconus; Corneal stroma; Prostheses and implants; Visual acuity; Corneal topography; Prospective studies

RESUMO

Objetivo: Análise dos resultados dos dez primeiros pacientes com ceratocone submetidos a implante do anel de Ferrara no Hospital de Olhos do Paraná. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo em 10 pacientes com ceratocone. Os critérios de inclusão foram: intolerância a lentes de contato, acuidade visual sem correção inferior ou igual a 20/100, ausência de cicatrizes corneanas significativas e ausência de doenças oculares ou sistêmicas que contra-indicassem a cirurgia. Acuidade visual (LogMAR), refração e topografia pré e pós-operatórias foram as variáveis analisadas. Os pacientes foram seguidos pelo período mínimo de três meses. Resultados: Das complicações cirúrgicas encontradas, destacaram-se dois casos de microperfuração corneana durante a confecção das incisões para os túneis inferiores, um de extrusão e quatro de deslocamento pós-operatório do anel. A acuidade visual corrigida melhorou de 0,750 ± 0,374, para 0,438 ± 0,342 (p=0,026). A média da acuidade visual não corrigida no primeiro dia pós-operatório foi de 0,667 ± 0,447 (n=9), e a acuidade visual final não corrigida foi de 0,562 ± 0,272. De acordo com a refração realizada após o terceiro mês pós-operatório, cinco pacientes evoluíram com acuidade visual com correção melhor do que ou igual a 0,5 unidades LogMAR. Um paciente não apresentou aplanamento significativo do cone segundo a topografia corneana. Conclusão: O presente estudo demonstrou melhora nos valores pós-operatórios de acuidade visual, refração e topografia na maioria dos pacientes avaliados, em relação aos valores pré-operatórios.

Descritores: Ceratocone; Estroma corneal; Próteses e implantes; Acuidade visual; Topografia da córnea; Estudos prospectivos


THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.


Dimension

© 2024 - All rights reserved - Conselho Brasileiro de Oftalmologia