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Editorial

Congenital dyschromatopsias and driving

Discromatopsias congênitas e condução de veículos

Mário Teruo Sato; Alfredo Vidal Moreira; Daniel Roncglio Guerra1; Ana Cristina Alvarez de Carvalho1; Carlos Augusto Moreira Júnior2

DOI: 10.1590/S0004-27492002000100010

ABSTRACT

Purpose: To determine the importance of the Ishihara test for the diagnosis of congenital dyschromatopsias and evaluate their incidence in a population of drivers, to assess the most common mistakes in the Color Box test and to study the relationship between dyschromatopsia, driving and traffic accidents. Methods: 523 drivers were examinated, in conformity with Contran resolution 734/89. The drivers were submitted to the color test with Ishihara plates, and those who had dyschromatopsia were submitted to the Color Box test (red, yellow and green), with LEDs as used in a traffic light. Results: An incidence of 5.5% (29 patients) of dyschromatopsias was observed. Of these patients, 3 were excluded from the study, 16 had severe disease and 10 had mild disease. In the latter group, 7 presented deuteranomaly and 3 protanomaly. Of those with deuteranomaly, 3 presented alterations in the Color Box test and 4 did not. Of those with protanomaly, 1 patient had abnormal results and 2 were normal. Of the patients with severe disease, 14 presented deuteranopia and 2 protanopia. All of them had an abnormal Color Box test. Conclusion: All patients with severe disease and half of those with moderate disease, made mistakes in the Color Box test. This study concludes that the Color Box test does not need to be performed in those patients who had the Ishihara Plate test done to diagnose congenital dyschromatopsias.

Keywords: Color perception; Color vision defects; Color vision defects; Color perception tests; Automobile driving

RESUMO

Objetivo: Apresentar a importância do uso da tabela de Ishihara para o diagnóstico das discromatopsias congênitas e avaliação da incidência em motoristas, observando-se os erros mais comuns no teste da Caixa de Cores. Além disso, abordar a relação entre discromatopsias congênitas, condução de veículo e acidentes de tráfego. Métodos: Foram examinados 523 motoristas, seguindo as normas da resolução 734/89 do Contran. Os motoristas foram submetidos ao teste de cores com a Tabela de Ishihara, e os que tinham discromatopsias foram submetidos ao teste da Caixa de Cores, com luzes dispostas como em um semáforo. Resultados: Encontrou-se uma incidência de discromatopsias de 5,5% (29 pacientes). Destes, 3 pacientes foram excluídos do estudo, 16 possuíam o grau forte e 10, o grau moderado. Desse último grupo, 7 apresentaram-se com deuteranomalia e 3 com protanomalia. Dos 7 com deuteranomalia, 3 apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores. Dos 3 com protanomalia, 1 paciente teve exame alterado. Dos pacientes de grau forte, 14 possuíam deuteranopia e 2 protanopia, sendo que todos apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores. Conclusão: Todos os pacientes com discromatopsias de grau forte e metade dos pacientes com grau moderado cometeram erros no teste da Caixa de Cores. Conclui-se que não haveria necessidade de ser realizado o teste para diferenciar as cores, desde que se faça o uso da tabela de Ishihara para diagnosticar as discromatopsias congênitas.

Descritores: Percepção de cores; Defeitos da visão de cores; Defeitos da visão de cores; Testes de percepção de cores; Condução de veículo


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