Virgínia Amélia Vaz Tomé1; Janaína Fernandes Vieira1; Leonardo Bruno de Oliveira2; Rogério de Melo Costa Pinto3; Vânia Olivetti Steffen Abdallah4
DOI: 10.1590/S0004-27492011000400010
ABSTRACT
PURPOSE: To evaluate the prevalence of retinopathy of prematurity (ROP) in newborns, classify the cases, describe the risk factors for disease and treatment. METHODS: A retrospective observational cross-sectional study including newborns with gestational age < 32 weeks and/or weight < 1,500 g admitted to the neonatal intensive care unit of the Hospital de Clínicas, Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) during the period of July 2005 to June 2007. RESULTS: We analyzed 148 patients. In 66 (44.6%) ROP was detected; 82 (55.4%) showed no disease. The statistically significant risk factors were: birth weight (p=0.0001), gestational age (p=0.0001), mechanical ventilation (p=0.0001), blood transfusion (p=0.0001), and postconceptional age (PCA) (p=0.0001). Of the 66 premature infants with ROP, 77% were treated medically (follow-up with indirect ophthalmoscopy) and 23% required surgical treatment or photocoagulation. CONCLUSION: Based on the data above, the prevalence observed in this study was high. The development of ROP was inversely proportional to the weight and gestational age at birth.
Keywords: Retinopathy of prematurity; Infant, newborn; Blindness; Oxygen inhalation therapy; Photocoagulation
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a prevalência, sua classificação, descrição dos fatores de risco e tratamento da retinopatia da prematuridade (ROP) nos recém-nascidos. MÉTODOS: Estudo observacional transversal retrospectivo incluindo os recém-nascidos com idade gestacional <32 semanas e/ou peso <1.500 g internados na UTI neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) durante o período de julho de 2005 a junho de 2007. RESULTADOS: Foram analisados 148 pacientes. Em 66 (44,6%) detectou-se a ROP; 82 (55,4%) não apresentaram a doença. Os fatores de risco estatisticamente significantes foram: peso ao nascimento (p=0,0001), idade gestacional (p=0,0001), ventilação mecânica (p=0,0001), transfusão sanguínea (p=0,0001), persistência do canal arterial (PCA) (p=0,0001). Dos 66 prematuros com ROP, 77% foram tratados clinicamente (acompanhamento com oftalmoscopia indireta) e 23% necessitaram de tratamento cirúrgico ou fotocoagulação a laser. CONCLUSÃO: Com base nos dados acima, a prevalência encontrada nesse estudo foi elevada. O desenvolvimento da ROP foi inversamente proporcional ao peso e à idade gestacional ao nascimento.
Descritores: Retinopatia da prematuridade; Recém-nascido; Cegueira; Oxigenoterapia; Fotocoagulação
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