Adriana Valim Portes1; Andrea Marcia B. V. Franco1; Marcela F. Tavares1; Carlos Ramos Souza-Dias1; Mauro Goldchmit1
DOI: 10.1590/S0004-27492011000400008
ABSTRACT
Permanent exotropia (XT) occurs in 1 to 2% of the pediatric population. Its management involves careful assessment of patient, treatment of amblyopia, refractive errors and surgery. The aim of the surgery is to straighten the eyes in the primary gaze position, giving a better cosmetic outcome. The factors reported to affect surgical outcome after exotropia surgery vary widely in reports and success rates for strabismus surgery have been reported to range from 60% to 80%. There are few reports to determine the relation between amblyopia and surgical outcome in exotropic patients. PURPOSE: To compare the surgical outcome of permanent exotropia surgery in amblyopic and non-amblyopic patients. METHODS: This is a retrospective study of 37 clinical records from amblyopic patients (Group A) and non-amblyopic patients (Group B) who underwent recess-resect in one eye for XT. Postoperative deviation was analyzed in one month (immediate) and insixmonths (final) in both groups and in between. Age: group A 24.7 ± 14.2 years, group B 22.6 ± 18.6 years; Preoperative deviation: group A 29.1 ± 7.2Δ, group B 28.4 ± 6.8Δ. RESULTS: The success rate in the imediate postoperative period was 60% (Group A) and 100% (Group B) (p<0.05); 50% (Group A) and 82.3% (Group B) (p=0.082) in the final postoperative period. There was a statistical difference in the imediate postoperative deviation, but the final deviation and the variation of the deviation were similar in both groups. CONCLUSION: There is a better outcome in patients of group B and no diference in the surgical outcome between these amblyopic and non-amblyopic patients in the final postoperative period.
Keywords: Exotropia; Amblyopia
RESUMO
A exotropia permanente (XT) acomete cerca de 1 a 2% da população. Seu tratamento é clínico: antiambliogênico e correção dos erros refrativos, e cirúrgico. O objetivo do tratamento cirúrgico é alinhar os olhos na posição primária do olhar, proporcionando melhor resultado estético. Há muito tempo diversos autores estudam os fatores pré, per e pós-operatórios relacionados ao resultado cirúrgico, uma vez que a taxa de sucesso varia de 60 a 80%. Ainda são poucos os estudos que comparam a presença de ambliopia como fator de influência no resultado final. OBJETIVO: Comparar o resultado cirúrgico dos pacientes amblíopes e não-amblíopes submetidos à cirurgia de correção de XT. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 37 prontuários de pacientes amblíopes (Grupo A) e não-amblíopes (Grupo B) submetidos à correção cirúrgica de XT por retrocessoressecção monocular, sendo avaliados os registros pós-operatórios imediatos e tardios. Idade: grupo A 24,7 ± 14,2 anos, grupo B 22,6 ±18,6 anos; Desvio pré-operatório: grupo A 29,1± 7,2Δ, grupo B 28,4 ± 6,8Δ. RESULTADOS: A taxa de sucesso foi de 60% e 100% (p<0,05), no pós-operatório imediato e 50% e 82,3% (p=0,082), no pós-operatório final, nos grupos A e B, respectivamente. Não houve diferença significante quanto aos desvios pós-operatórios imediatos, tardios e variação do desvio. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o grupo B mostrou melhor resultado no pós-operatório imediato; porém não houve diferença no resultado cirúrgico de correção de exotropia permanente entre pacientes amblíopes e não-amblíopes no período pós-operatório de seis meses.
Descritores: Exotropia; Ambliopia
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