Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Application of ultrasound biomicroscopy in the diagnosis and clinical evolution of different types of anterior scleritis

O emprego da biomicroscopia ultra-sônica no diagnóstico e evolução clínica dos diferentes tipos de esclerite anterior

Telma Sternlicht1; Norma Allemann2; Cristina Muccioli3

DOI: 10.1590/S0004-27492001000300013

ABSTRACT

Purpose: To correlate findings on ultrasound biomicroscopy with types of anterior scleritis. Methods: Six patients with clinical findings of anterior scleritis were examined by ultrasound biomicroscopy (50 MHz transducer), performed at the Ocular Ultrasound Section of Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina for elucidation of histopathological alterations in anterior scleritis. Results: Patients with nodular scleritis had well-limited lesions, with homogeneously low reflectivity and localized increased thickness with lower reflectivity of adjacent tissues. Patients with diffuse scleritis had an heterogeneous increased thickness with heterogeneous reflectivity (a mottled appearance). Patients with necrotizing scleritis presented loss of tissue with scleral thinning and inflammatory adjacent vitreous changes. Conclusions: Ultrasound biomicroscopy is an excellent noninvasive method in identifying involved ocular tissues in anterior scleritis, helping the ophthalmologist in his/her diagnosis and treatment.

Keywords: Scleritis; Scleritis; Ultrasonography; Microscopy

RESUMO

Objetivo: Correlacionar achados da biomicroscopia ultra-sônica (UBM) com tipos de esclerite anterior. Métodos: Foram avaliados seis pacientes encaminhados ao Setor de Ultra-som do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, com suspeita clínica de esclerite anterior, utilizando-se o ultra-som de alta freqüência (transdutor de 50 MHz) para elucidação das alterações histopatológicas encontradas na esclerite anterior. Resultados: Pacientes com esclerite nodular apresentaram lesão escleral bem delimitada, homogênea, hiporrefletiva, com espessamento localizado e hiporrefletividade dos tecidos adjacentes. Pacientes com esclerite difusa apresentaram espessamento escleral heterogêneo, de aspecto "moteado". Pacientes com esclerite necrotizante apresentaram perda de tecido com afinamento escleral e alterações vítreas adjacentes. Conclusão: A biomicroscopia ultra-sônica é excelente método não-invasivo para se diferenciar os tecidos oculares acometidos durante o processo de esclerite anterior, auxiliando o profissional no diagnóstico e, conseqüentemente, no tratamento das lesões.

Descritores: Esclerite; Esclerite; Ultra-sonografia; Microscopia


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