Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Impact of congenital versus acquired monocular vision as self-reported vision

O impacto da visão monocular congênita versus adquirida na qualidade de visão autorrelatada

Marcelo Caram Ribeiro Fernandes1; Guilherme Pellizzer Marin1; Antonio Brunno Vieira Nepomucen1; Fábio Marques do Nascimento1; Eduardo Melani Rocha1

DOI: 10.1590/S0004-27492010000600011

ABSTRACT

Purpose: When the vision in one eye is preserved (monocular vision) and there is high risk, low prognosis and/or limited resources to the fellow eye surgery, it is unclear if the benefit of binocularity outweighs the reorientation for monocular vision. The goal is to quantify the impact of the quality of vision of both binocular and monocular condition, and in this latter case, between congenital and acquired. Methods: Patients with visual acuity (VA)>0.5 in each eye underwent a structured questionnaire of 14 questions (VF-14), which the score 0-100 indicates the level of patient satisfaction with their vision, ranging from low to high respectively. Epidemiological data and scores of the four groups were recorded and analyzed statistically. Results: The interview by the VF-14 with 56 subjects revealed that the highest score was similar between controls and patients with congenital monocular vision, and low and intermediate levels were obtained by individuals with acquired monocular vision and bilaterally blind, respectively (p<0.001). The more difficult activities for individuals with acquired monocular vision were to identify small print, recognize people, to distinguish traffic lights and watch TV. Conclusion: The study confirmed that the vision loss has an adverse impact on the performance of such activities being higher in congenital than in acquired monocular vision. The data suggest that rehabilitation measures should be considered to improve the quality of vision in intractable diseases, high risk or low prognosis.

Keywords: Vision, monocular; Vision, low; Blindness; Visual acuity; Quality of life; Vision, binocular; Questionnaires

RESUMO

Objetivos: Quando a visão de um olho está preservada (visão monocular) e há alto risco, baixo prognóstico e/ou recursos limitados para a cirurgia do olho contralateral, não é claro se o beneficio da binocularidade supera o da reorientação para visão monocular. O objetivo é quantificar o impacto da qualidade de visão referida entre a condição binocular e monocular e, nesse último caso, entre congênita e adquirida. Métodos: Pacientes com acuidade visual (AV) com AV>0,5 em cada olho foram submetidos ao questionário estruturado de 14 perguntas (VF-14), onde a pontuação de 0 a 100 indica o nível de satisfação do paciente com sua visão, variando de baixo a alto respectivamente. Dados epidemiológicos e pontuações dos quatro grupos foram registrados e submetidos à análise estatística. Resultados: A entrevista pelo VF-14 com 56 indivíduos revelou que a pontuação mais alta foi similar entre os controles e os portadores de visão monocular congênita, e níveis intermediários e baixos foram obtidos por indivíduos com visão monocular adquirida e cegos bilaterais, respectivamente (p<0,001). As atividades mais difíceis para os indivíduos com visão monocular adquirida foram identificar letras pequenas, reconhecer pessoas, distinguir sinais de trânsito e assistir TV. Conclusão: O estudo confirmou que a perda da visão tem impacto desfavorável no desempenho referido das atividades sendo maior na visão monocular adquirida do que na congênita. Os dados sugerem que medidas de reabilitação devem ser consideradas para melhorar a qualidade da visão em doenças intratáveis ou de alto risco ou de baixo prognóstico.

Descritores: Visão monocular; Baixa visão; Cegueira; Acuidade visual; Qualidade de vida; Visão binocular; Questionários


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