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Editorial

Miscellaneous orbital implant for anophthalmic cavity reconstruction surgery: case report

Implante orbital misto para reconstrução de cavidade anoftálmica: relato de caso

Davi Araf1; Omar Massayoshi Assae2; Rodrigo Vuono de Brito2; Guido Aquino Jr2; Tania Aleksandra Gomesda Silva3

DOI: 10.1590/S0004-27492010000100015

ABSTRACT

A new model of orbital implant, matching the low cost of acrylic implants (PMMA) with the advantages of medpor (Porex®) is presented herein. The new implant model consists of a PMMA implant with a dura mater scrap adhered on its anterior face of the same diameter of the acrylic implant and a medpor snip adhered on its posterior face by sterile cyanoacrylate. Dura mater was fixed to medpor with 6.0 mononylon. One patient who presented previous extrusion of the implant was submited to surgery and was evaluated on the 1st, 7th, 15th, 30th postoperative days, and 3 and 6 months after surgery when a computed tomography was performed. A good cosmetic, mobility and volume result was noted after an escleral prosthesis was adapted, with no infection, migration or extrusion of the implant until this moment. This case showed us that it is possible to use a more economic implant model with the same results of medpor (Porex®).

Keywords: Eye enucleation; Anophthalmos; Orbital implants; Porosity; Polyethylenes; Gels; Rabbits; Animals

RESUMO

Apresentamos um novo modelo de implante orbital unindo o baixo custo da esfera de luxite (PMMA) com as vantagens da utilização do polietileno poroso (Porex®). O novo modelo consiste de uma esfera de luxite na qual em sua face anterior foi colocado um recorte de dura-máter do mesmo diâmetro da esfera, e na face posterior um recorte de polietileno poroso foi anexado à esfera de luxite por meio de cola (Cianoacrilato estéril). A dura-máter foi fixada ao polietileno poroso por meio de suturas com fio nylon monofilamentar 6.0. Foi realizada cirurgia em um paciente que já havia tido extrusão anterior do implante em um dos olhos, sendo este avaliado em seu pós-operatório imediato, 7º, 15º, 30º dia, além de 3 e 6 meses de pós-operatório quando foi avaliado por meio de tomografia computadorizada. Observou-se bom resultado cosmético, de mobilidade e de volume após adaptação da prótese escleral, não havendo nenhum sinal de infecção, migração ou extrusão do implante até o momento. O caso nos mostrou ser possível a utilização de um implante orbital mais acessível economicamente com resultados semelhantes aos dos implantes biointegráveis.

Descritores: Enucleação ocular; Anoftalmia; Implantes orbitários; Porosidade; Polietilenos; Géis; Coelhos; Animais


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