Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Optical coherence tomography to evaluate peripapillary retinal nerve fiber layer in chloroquine patients

Tomografia de coerência óptica na avaliação da camada de fibras nervosas peripapilar nos usuários de cloroquina

Luis Augusto Arana1; Jayme Arana2; Alexander Rodrigo Hasimoto2; Gustavo Schirr2; Eduardo Arana2; Ana Paula Beckhauser2; Francisco Araújo2; Thelma Skare2

DOI: 10.1590/S0004-27492010000100005

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluated the retinal nerve fiber layer in chloroquine patients with optical coherence tomography (OCT). METHODS: Nerve fibers layer thickness was measured by a proprietary OCT Stratus® through the fast retinal nerve fiber layer protocol in ninety-four eyes of 48 patients exposed to chloroquine for at least one year with no apparent macular disorder. Cumulative dose, maximum daily dose (mg/kg/day) and time of chloroquine use were correlated with the retinal nerve fiber layer thickness. Data were compared with a control group of 30 patients who did not use chloroquine. All patients underwent a complete ophthalmologic examination including visual acuity, refraction, intraocular pressure, fundoscopy, angiography and measurement of cup-to-disc ratio. RESULTS: The average thickness of retinal nerve fiber layer between antimalaric users (107.60 ± 13.25 µm) and the control group (99.05 ± 13.08 µm) had a statistically significant difference (p=0.0137). Furthermore, a positive association of the peripapillary thickness measurements between temporal, upper and lower quadrants of both groups was found. Twelve clock hours retinal nerve fiber layer analysis detected at least one focal defect in more than 50% of the medication users. Particularly, a statistical correlation with the maximum daily dose was found in patients with focal defects (p=0.0120). CONCLUSION: Optical coherence tomography is effective in detecting nerve fiber layer loss in chloroquine patients without apparent fundus changes. Thus, optical coherence tomography may contribute to the early diagnosis of chloroquine retinopathy.

Keywords: Tomography, optical coherence; Nerve fibers; Retina; Chloroquine; Hydroxychloroquine; Retinal ganglion cells; Retinal diseases

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a camada de fibras nervosas nos usuários de cloroquina com a tomografia de coerência óptica (OCT). MÉTODOS: A espessura da camada de fibras nervosas foi mensurada pelo Stratus OCT® através do protocolo scan rápido da camada de fibras nervosas em 94 olhos de 48 pacientes usuários de cloroquina a pelo menos um ano e sem alteração macular aparente. A dose cumulativa e dose diária máxima (mg/kg/dia) e o tempo de uso da cloroquina foram correlacionadas com a espessura da camada de fibras nervosas. Os dados formam comparados com um grupo controle de 30 pacientes não usuários de cloroquina. Todos os pacientes foram submetidos a um exame oftalmológico completo incluindo medida da acuidade visual, refração, pressão intraocular, fundoscopia, retinografia e medida da escavação de papila. RESULTADOS: Comparação entre a média da espessura da camada de fibras nervosas entre usuários do antimalárico (107,60 ± 13,25 µm) e o grupo controle (99,05 ± 13,08 µm) teve uma associação estatisticamente significativa (p=0,0137). Também foi encontrada essa associação entre os quadrantes temporal, superior e inferior da camada de fibras nervosas peripapilar dos dois grupos. Ao analisar a camada de fibras nervosas através das 12 h do relógio detectou-se pelo menos um defeito focal em mais de 50% dos usuários da medicação. Nos pacientes com o defeito focal foi observado uma relação com a dose diária máxima (p=0,0120). CONCLUSÃO: A tomografia de coerência óptica demonstrouse eficaz na detecção da diminuição da camada de fibras nervosas em usuários de cloroquina sem alterações fundoscópicas aparentes. Dessa forma, a tomografia de coerência óptica pode contribuir para o diagnóstico mais precoce da retinopatia por cloroquina.

Descritores: Tomografia de coerência óptica; Fibras nervosas; Retina; Cloroquina; Hidroxicloroquina; Células ganglionares da retina; Doenças retinianas


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