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Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Oral sedation with midazolam in blepharoplasty

Midazolam oral como medicação pré-anestésica em blefaroplastias

Rejane Dantas Rodrigues Gonçalves1; Antonio Augusto Velasco e Cruz2

DOI: 10.1590/S0004-27492009000500013

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate the safety and usefulness of the use of oral sedation with midazolam (15 mg) in patients submitted to blepharoplasty. METHODS: Randomized double-blind prospective study of 42 patients (surgical risk ASA I and II) divided into three groups of 14 patients each: Group M (midazolam 15 mg), group P (placebo) and group SM (no medication). All patients were evaluated according to the degree of sedation and pain during surgery and the variation of anxiety between the preoperative and intraoperative period, arterial pressure (systolic-SAP and diastolic-DAP), respiratory frequency (RF) and pulsation. RESULTS: Unifatorial variance analysis with Tukey test demonstrated that the use of midazolam provoked a significant SAP and RF reduction during the intraoperative period. These effects were not pronounced and were accompanied by a reduction of pain perception and anxiety and mild sedation. CONCLUSIONS: Oral sedation with midazolam in patients that had undergone eyelid surgical procedures is safe and easy to perform with minimal systemic effects.

Keywords: Midazolam; Blepharoplasty; Blood pressure; Conscious sedation

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança do emprego oral de midazolam (15 mg) como medicação pré-anestésica em pacientes submetidos a blefaroplastias. MÉTODOS: Foi desenvolvido um ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado, controlado com 42 pacientes, risco ASA I e II, divididos em três grupos de 14 pacientes: grupo M (midazolam 15 mg), grupo P (placebo) e grupo SM (sem medicação). Os pacientes foram avaliados quanto ao grau de sedação e dor intraoperatórias e variação entre os períodos pré e transoperatórios da ansiedade, pressão arterial sistólica e diastólica, frequência respiratória e pulso. RESULTADOS: A análise de variância unifatorial com teste de Tukey mostrou que a administração de midazolam ocasionou uma redução significativa da pressão arterial sistólica e da frequência respiratória no período transoperatório em relação aos pacientes que utilizaram placebo ou não fizeram uso de medicamento. Esses efeitos foram discretos e acompanhados de diminuição na percepção da dor, discreta sedação e redução da ansiedade. CONCLUSÃO: A sedação via oral com midazolam em pacientes submetidos a cirurgias palpebrais demonstrou ser eficiente de fácil aplicação e com mínimos efeitos sistêmicos.

Descritores: Midazolam; Blefaroplastias; Pressão arterial; Sedação consciente


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