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Editorial

Experimental study of vitreoretinal proliferation inhibition by the use of hypericin

Estudo experimental da inibição da proliferação vitreorretiniana pelo uso da hiperecina

Roberto Augusto Fernandes Machado1; Antonio Marcelo Barbante Casella2; Marcus Rudolph Malaguido3; Ana Paula Miyagusko Taba Oguido4

DOI: 10.1590/S0004-27492009000500010

ABSTRACT

PURPOSE: To produce proliferative vitreoretinopathy (PVR) in an animal ocular trauma model. To evaluate the inhibition of (PVR) emergence and progression by hypericin. METHODS: Experimental Study. Nineteen pigmented male adult rabbits weighing between 2,000 and 3,000 grams were used in this study. All of them were submitted to trauma model with dispase and retinal diathermy to induce PVR membranes formation. They were randomly assigned to receive hypericin (10 µM in 0.1 ml) or saline solution (0.1 ml) as placebo. They were evaluated clinically in the seventh, fourteenth, twenty-first and twenty-eighth postoperative days with indirect ophthalmoscopy and digital color retinography. The PVR degree was classified according to Hida (0 to 7). RESULTS: Membranes formation was present in 79% of the eyes; being 100% in the eyes of placebo group and 60% in the eyes of treatment group (hypericin). The comparison between PVR phases averages within the groups showed a statistically significant difference between the two groups, with a p value of 0.0321 for Wilcoxon test. CONCLUSIONS: The trauma model with dispase and retinal diathermy produces vitreoretinal membranes. Hypericin was considered effective in PVR emergence and progression decrease.

Keywords: Vitreoretinopathy, proliferative; Vitreoretinopathy, proliferative; Antidepressive agents; Retinal detachment; Eye injuries; Wound healing; Disease models, animal; Rabbits

RESUMO

OBJETIVOS: Induzir a produção de membranas vitreorretinianas em modelo de trauma ocular animal. Avaliar a inibição do desenvolvimento da proliferação vitreorretiniana (PVR) com o uso de hiperecina. MÉTODOS: Estudo Experimental. Foram utilizados 19 coelhos machos pigmentados adultos com peso entre 2.000 e 3.000 gramas. Todos submetidos a modelo de trauma com dispase associada à diatermia da retina para indução de membranas de PVR. Separados randomicamente para receberem hiperecina (10 µM em 0,1 ml) ou solução salina (0,1 ml) como placebo. Avaliados clinicamente no sétimo, décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dias de pós-operatório com oftalmoscopia indireta e retinografia colorida digitalizada. O grau de PVR foi classificado em estágios (de 0 a 7) segundo Hida e colaboradores. RESULTADOS: A formação de membranas esteve presente em 79% dos olhos, sendo 100% nos olhos do grupo placebo e 60% nos olhos do grupo tratamento (hiperecina). A comparação entre as médias dos estágios de PVR entre os grupos mostrou diferença estatisticamente significativa, com valor p=0,0321 pelo teste Wilcoxon. CONCLUSÕES: O modelo de trauma com uso de dispase e diatermia da retina produz membranas vitreorretinianas. A hiperecina mostrou-se eficaz na diminuição do aparecimento e progressão do PVR.

Descritores: Vitreorretinopatia proliferativa; Vitreorretinopatia proliferativa; Antidepressivos; Descolamento de retina; Traumatismos oculares; Cicatrização de feridas; Modelos animais de doenças; Coelhos


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