Marcio Henrique Mendes1; Leoni de Paiva Souza2
DOI: 10.1590/S0004-27492009000300019
ABSTRACT
Pilomatricoma is a benign neoplasm originated in the pilosebaceous follicle wich appears as an intradermal nodule during childhood, in most cases. It is generally covered with normal skin, reaching a diameter of 1.5 cm on average, and it often shows no recurrence after surgical excision. The authors describe a case in wich a 26-year-old patient presented a tumoral lesion on the upper left superciliary area was submitted to total excision, and diagnosed as pilomatricoma by the histological study. According to the patient, this lesion had a progressive and slow growth of about two years. Eight months after the first surgical intervention, there was a new tumor growth in the region, this time quicker and worsen, with ulceration on the small skin area that covered the lesion, thus leading to malignity suspicion. After the conduction of a new excision within a security margin, the histological test confirmed that it was a pilomatricoma lesion and the piece displayed no sign of malignity. The patient has been followed up for one year, showing no signs of recurrence so far.
Keywords: Pilomatricoma; Recurrence; Skin neoplasms; Case reports; Human; Male; Adult
RESUMO
Pilomatricoma é um tumor benigno oriundo do folículo pilossebáceo, que surge como nódulo intradérmico durante a infância na maioria dos casos. Geralmente é recoberto por pele normal, alcança em média diâmetro de 1,5 cm e frequentemente não recidiva após exérese cirúrgica. Os autores descrevem um caso no qual uma lesão tumoral iniciou seu crescimento na região superciliar esquerda de um paciente de 26 anos, sendo realizada exérese total da mesma e diagnóstico através do exame anatomopatológico de pilomatricoma. Esta lesão teve um crescimento lento, de aproximadamente dois anos, segundo o paciente. Decorridos oito meses da intervenção cirúrgica houve novo crescimento tumoral no local, desta vez de maneira rápida e exacerbada e com ulceração de pequena área da pele que recobria a lesão, induzindo, portanto, suspeita de malignidade. Realizada nova exérese com margem de segurança, o exame anatomopatológico confirmou ser a lesão um pilomatricoma, não possuindo a peça cirúrgica sinais de malignização. O paciente encontra-se em seguimento há um ano, sem sinais de recidiva até o momento.
Descritores: Pilomatricoma; Recidiva; Neoplasias cutâneas; Relatos de casos; Humanos; Masculino; Adulto
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