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Editorial

Considerações sobre o ângulo de administração de colírios antiglaucomatosos análogos das prostaglandinas

Considerations about administration angle of prostaglandin analogs

DOI: 10.1590/S0004-27492008000600030

ERRATA ERRATUM

 

Considerações sobre o ângulo de administração de colírios antiglaucomatosos análogos das prostaglandinas

 

Considerations about administration angle of prostaglandin analogs

 

 

Paulo Estacia; Taíse Tognon

 

 

Arq Bras Oftalmol. 2008;71(5):684-8

Na INTRODUÇÃO - 7º. e 8º. Parágrafos - e na DISCUSSÃO - 1º. e 2º. parágrafos - a unidade de medida do volume das gotas saiu publicada como mililitro (ml) mas na verdade é microlitro (µl). Portanto, seguem abaixo os parágrafos corretos.

Na INTRODUÇÃO:

O volume da gota instilada está diretamente relacionado à biodisponibilidade da droga, a fim de proporcionar uma quantidade padrão e adequada para ação do fármaco. As apresentações comerciais mais antigas de colírios apresentavam volumes que variam entre 50 e 75 µl e atualmente os frascos fornecem gotas variando entre 25 e 56 µl(7-8). Também o ângulo no qual o colírio é administrado constitui uma das variáveis que atua modificando o volume da gota(9).

É importante produzir uma gota menor com maior concentração da droga, pois a ação farmacológica depende da quantidade residual em contato com a superfície ocular após perdas por diluição, ligação e drenagem(7). A melhor concentração em filme lacrimal é atingida com uma gota de 20 µl, sendo que o aumento do volume da gota aumenta a absorção sistêmica, o desperdício e pode piorar a tolerabilidade(10-11).

Na DISCUSSÃO:

É sabido que o glaucoma constitui uma patologia importante do ponto de vista social e populacional, em virtude de sua morbidade e custos ao sistema de saúde e ao paciente. Assim, é indiscutível que a terapêutica uma vez instituída deve ser efetiva e, a mais empregada, como descrito anteriormente, é o uso de colírios antiglaucomatosos. Para tanto, a gota instilada deve possuir um volume adequado para o que se deseja. O olho humano pode acomodar uma gota de colírio com volume não superior a 23 µl e quantidades superiores a esta são desperdiçadas, ou são drenadas pela via lacrimal com possibilidade de maior absorção sistêmica(18).

Estudos anteriores mostraram que a média de volume das gotas de soluções oftálmicas era de 39 µl com uma variação de 25,1 a 56,4 µl(19). Em nosso país o Ministério da Saúde preconiza que as gotas de colírios devem apresentar volumes inferiores a 50 µl. Assim, observa-se que todos os diferentes produtos testados possuíam correlação com o estudo citado.


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