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Editorial

Goniosynechiae as a complication of non-penetrating deep sclerectomy by inappropriate use of mydriatic: case report

Goniossinéquia como complicação na esclerectomia profunda não penetrante por uso inadvertido de midriático: relato de caso

Rinalva Tenório Vaz1; Patricia Capua Vieira da Silva2; Giovanni Nicola Umberto Italiano Colombini3

DOI: 10.1590/S0004-27492008000400027

ABSTRACT

Non-penetrating deep sclerectomy has been an alternative to trabeculectomy, because it has the advantage of reducing intraocular pressure (IOP), without penetrating the anterior chamber. Thus, it avoids a sudden decompression and a plain anterior chamber. In this paper, we described a case of a female patient, 53 years old, black, with diagnosis of open-angle primary glaucoma, with unsatisfactory clinical control and who was submitted to non-penetrating deep sclerectomy. The patient developed goniosynechiae at the site of the sclerectomy, after inappropriate use of mydriatic eye-drops during the postoperative period, leading to an increase of IOP and, therefore, failure of the surgery. The use of mydriatic eye-drops during the postoperative period of deep sclerectomy is not indicated, because in this case, it led to surgery failure.

Keywords: Glaucoma, open-angle; Sclera; Sclerostomy; postoperative complications; Ophthalmic solutions; Case reports

RESUMO

A esclerectomia profunda não penetrante tem sido uma alternativa à trabeculectomia, pois tem como vantagem a redução da pressão intra-ocular (PIO), sem penetrar na câmara anterior. Desta forma, evitando descompressão brusca, câmara anterior rasa. Neste trabalho, descrevemos o caso de uma paciente, 53 anos, negra, com diagnóstico de glaucoma primário de ângulo aberto, com controle clínico insatisfatório e que foi submetida à esclerectomia profunda não penetrante. A paciente evoluiu com formação de goniossinéquia na região da esclerectomia, após uso inadvertido de colírio midriático no pós-operatório, levando ao aumento da PIO e conseqüente falência da cirurgia. O uso de colírio midriático no pós-operatório da esclerectomia profunda não está indicado, pois neste caso, ocasionou o insucesso da cirurgia.

Descritores: Glaucoma de ângulo aberto; Esclera; Esclerostomia; complicações pós-operatórias; Soluções oftálmicas; Relatos de casos


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