Alan Diego Negretto1; Alexandre Antônio Marques Rosa2; Augusto Akio Nakashima3; Kátia C. Ortega3; Décio Mion Júnior3; Maria Kiyoko Oyamada4; Yoshitaka Nakashima5
DOI: 10.1590/S0004-27492008000100008
ABSTRACT
PURPOSE: To evaluate the behavior of the scotopic Oscillatory Potentials (OP) of total field electroretinogram (ERG) in hypertensive retinopathy. METHODS: Forty-four patients (n=44) were submitted to clinical evaluation and subdivided in to 2 groups: hypertensives (HT) and normotensives (NT). The hypertensives patients were maintained under placebo during the period of the study. Soon afterwards, they were submitted to ophthalmological evaluation and accomplishment of ERG. Total field electroretinogram (ERG), with recording of the answers: scotopic, maximum scotopic, OP scotopic, photopic and flicker.For analysis of the OP answer the latency of the first 2 peaks and the average value of the width of the first 3 peaks of the compound of 3 consecutive answers, denominated Oscillatory Index (OI) were considered. RESULTS: The sample was composed of 44 patients, with a mean age of 51.55 ± 7.2 range (34 to 68) years, 24 being females. Arterial hypertension affected 26 (59.1%) of the patients, while 18 (40.9%) were normotensives. The average of the obtained IO was 257.41 µv in the NT group and of 217.81 µv in HT (p=0.006). The averages of latencies obtained for peaks 1 (NT-18.42 and HT-17.91) and 2 (NT-24.54 and HT - 24.29) were not different between the groups (p>0.05). CONCLUSIONS: The hypertensive patients presented significantly smaller oscillatory index than the normotensives, suggesting that arterial hypertension might cause dysfunction of the internal retina.
Keywords: Hypertension; Electroretinography; Retinal diseases
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o comportamento do potencial oscilatório escotópico do eletrorretinograma de campo total (ERG) na retinopatia hipertensiva. MÉTODOS: Quarenta e quatro pacientes foram submetidos à avaliação clínica e subdivididos em dois grupos: 26 hipertensos (HT) com média de idade de 52,23 ± 5,79 anos divididos em 10 homens (38,46%) e 16 mulheres (61,54%) e 18 normotensos (NT) com média de idade de 51,79 ± 10,23 anos divididos em 5 homens (27,78%) e 13 mulheres (72,22%). Foram incluídos no estudo apenas hipertensos leves a moderados (estágio 1 e 2 respectivamente) sem lesões em outro órgão-alvo.Os pacientes hipertensos foram mantidos sob placebo durante o período do estudo. Em seguida, foram submetidos à avaliação oftalmológica e realização do ERG. O eletrorretinograma de campo total (ERG), com registro das respostas: escotópica, escotópica máxima, PO escotópico, fotópica e "flicker". Para análise da resposta do PO foi considerada a latência dos dois primeiros picos e o valor médio da amplitude dos três picos do complexo de três respostas consecutivas, denominado índice oscilatório (IO). RESULTADOS: A hipertensão arterial acometia 26 (59,1%) dos pacientes, ao passo que 18 (40,9%) eram normotensos. A média do IO obtido foi de 257,41µV no grupo de NT e de 217,81 µV no HT (p=0,006). As médias de latências obtidas para os picos 1 (NT-18,42 ms e HT-17,91 ms) e 2 (NT-24,54 ms e HT- 24,29 ms) não foram diferentes entre os grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: Os hipertensos apresentam índice oscilatório significativamente menor que os normotensos, sugerindo que a hipertensão arterial pode ocasionar disfunção da retina interna.
Descritores: Hipertensão; Eletrorretinografia; Doenças retinianas
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