Alan Diego Negretto1; André Marcelo Vieira Gomes2; Fernando Pistarini Gonçalves3; Huang Sheau Jiun4; Suel Abujamra5; Yoshitaka Nakashima7
DOI: 10.1590/S0004-27492007000500010
ABSTRACT
PURPOSE: To evaluate the anatomy of idiopathic macular hole (IMH) using Optical Coherence Tomography (OCT) and to construct a prognostic index that can be correlated with the visual outcomes and the anatomical closing. METHODS: Prospective study, in which 22 eyes with IMH had been evaluated through OCT in the daily postoperative period of IMH surgery. The Prognostic of Macular Hole Index (PMHI) was created which was correlated with the anatomical result and the postoperative visual acuity (VA) six months after surgery. RESULTS: Sixteen eyes (72.7%) got anatomical closing at the end of six months of follow-up. On analysis of PMHI, there was significant difference between group 1 (open MH) and group 2 (closed MH) (p=0.0018). The risk for failure of anatomical closing is 11 times greater when the diameter of the internal base is over 600 µm or IPBM is less than 0.6 (p=0.0495). Regarding final VA, it was observed that the IPBM had a significant negative correlation with AV (p=0.001). CONCLUSIONS: IPBM showed to be the best predictor of anatomical closing and postoperative visual acuity among the studied variables. It predicted 41% of the postoperative final visual acuity, leading us to believe that other factors, such as the time of history and the degeneration of photoreceptors in these older BM, can be involved in the visual outcomes.
Keywords: Macular lutea; Macula lutea; Tomography, optical coherence; Visual acuity; Vitrectomy
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a anatomia do buraco macular idiopático (BMI) a partir da tomografia de coerência óptica (OCT) e construir índice prognóstico que possa ser correlacionado com os resultados visuais e o fechamento anatômico. MÉTODOS: Estudo prospectivo, no qual 22 olhos com BMI foram avaliados pelo OCT no pré-operatório da cirurgia do BMI. Foi criado o índice prognóstico do buraco macular (IPBM) que foi correlacionado com o resultado anatômico e a acuidade visual pós-operatória seis meses após a cirurgia. RESULTADOS: Dezesseis olhos (72,7%) obtiveram fechamento anatômico ao final de seis meses de acompanhamento. Na análise do IPBM, houve diferença significativa entre o grupo 1 (BM aberto) e o grupo 2 (BM fechado) (p=0,0018). O risco de insucesso para o fechamento anatômico é 11 vezes maior quando o diâmetro da base interna for superior a 600 µm ou o IPBM for inferior a 0,6 (p=0,0495). No que diz respeito à AV final, observou-se que o IPBM tem correlação negativa significante na AV (p=0,001). CONCLUSÃO: O IPBM se apresentou como o melhor preditor de fechamento anatômico e acuidade visual pós-operatória entre as variáveis aqui estudadas. Responde por 41% da acuidade visual pós-operatória final, nos levando a crer que outros fatores, como o tempo de história e a degeneração dos fotorreceptores nestes BM mais antigos, possam estar envolvidos nos resultados visuais.
Descritores: Macula lutea; Macula lutea; Tomografia de coerência óptica; Acuidade visual; Vitrectomia
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