Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Use of Medpor ™ spherical implant: analysis of 61 orbital surgeries

Uso do implante esférico Medpor ™: análise de 61 cirurgias orbitárias

Eurípedes da Mota Moura1; Gisele Scholte de Souza Vieira2

DOI: 10.1590/S0004-27492007000100002

ABSTRACT

PURPOSE: To analyze the use of Medpor ™ biointegrated implant in surgeries of evisceration, enucleation or secondary implantation in anophthalmic sockets. METHODS: The Medpor™ orbitary implant was used in 61 surgeries. In 18 cases of evisceration the implant's wrapping was not necessary. In 12 enucleation and secondary implantation surgeries the utilized material to wrap the implant was homologous duramater. In the other 31 surgeries, the implant wrapping was made from autologous tissue (sclera, dermis, orbicular muscle or auricular cartilage), utilizing the "cap" technique - covering only the anterior surface of Medpor™. RESULTS: The patients were operated from January 1998 to December 2004 with an average follow-up period of 30 months. In all cases the implant was well accepted, allowing for a good adaptation of the prosthesis. Late exposure of the implant occurred in two patients: the first was corrected by the replacement of the implant in the cavity, while in the second case the exposure was wrapped with a tarsus flap. CONCLUSIONS: In our experience the Medpor ™ implant presents good acceptance, with a small exposure rate (only 2 cases), no infection or migration cases, and a good prosthesis adaptation in all patients. The use of autologous tissue to wrap the implant's anterior surface eliminates the inherent risk of using homologous tissues.

Keywords: Eye enucleation; Eye evisceration; Orbital implants; Polyethelene; Anophthalmus

RESUMO

OBJETIVO: Analisar o uso do implante biointegrável Medpor™ em cirurgias de evisceração, enucleação ou implantação secundária em cavidades anoftálmicas. MÉTODOS: Em 61 cirurgias foi utilizado o implante orbitário Medpor™ . Em 18 casos de evisceração, não houve necessidade do revestimento do implante. Em 12 cirurgias de enucleação e implantação secundária o material utilizado para revestir o implante foi duramater homóloga. Nas demais 31 cirurgias, o revestimento foi de material autólogo (esclera, derme, músculo orbicular ou cartilagem auricular), utilizando-se a técnica de "solidéu", recobrindo apenas a superfície anterior do Medpor ™ . RESULTADOS: Os pacientes foram operados no período de janeiro/1998 a dezembro/2004, com tempo de seguimento médio de 30 meses. Em todos os casos houve aceitação do implante, permitindo boa adaptação da prótese. Em dois pacientes ocorreu exposição tardia do implante: o primeiro caso foi corrigido pelo reposicionamento do implante na cavidade, e no segundo caso a exposição foi coberta com um retalho de tarso. CONCLUSÕES: Na nossa experiência o implante Medpor ™ apresenta boa aceitação com taxa de exposição pequena do mesmo (apenas 2 casos), nenhum caso de infecção ou migração, e boa adaptação da prótese em todos os pacientes. O uso de tecido autólogo para revestir a superfície anterior do implante elimina o risco inerente ao uso de tecidos homólogos.

Descritores: Enucleação ocular; Evisceração do olho; Implantes orbitários; Polietileno; Anoftalmia


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