Celina Tamaki Monteiro de Castro1; Adriana Berezovsky2; Danilo Dimas Monteiro de Castro3; Solange Rios Salomão4
DOI: 10.1590/S0004-27492006000500013
ABSTRACT
PURPOSE: To determine which low-vision aids could be useful to patients with retinitis pigmentosa and also the benefits that the rehabilitation program could provide based on visual acuity and/or daily visual tasks. METHODS: A group of 30 patients with retinitis pigmentosa aged from 7 to 73 years were enrolled in this study. Visual acuity and visual function tests (visual field, full-field electroretinogram) was performed and low-vision aids tested. Information about the use of the remaining vision was obtained. After choosing the best optical or electronic devices and before their prescription, a low-vision training program was carried out. RESULTS: The best corrected visual acuity varied from HM (hand movements) to 20/40 for distance and visual acuity better than 16M to 0.5M for near. 90% of the patients had optical devices prescribed: 13 for near, 9 for distance, 2 electronic devices and 3 filters. Three patients with extremely narrow visual field and very low visual acuity were referred to orientation and mobility. CONCLUSIONS: The low-vision aids were useful for the retinitis pigmentosa patients: telescopes, hand-held magnifiers, stand magnifiers, half-eye base-in prism lenses, electronic devices and illumination control were beneficial to enhance visual acuity and visual efficiency. The prescription of low-vision aids was helpful in daily-life activities and a high level of satisfaction with the implemented visual rehabilitation program was reported.
Keywords: Retinitis pigmentosa; Vision, low; Visual acuity; Lenses
RESUMO
OBJETIVOS: Determinar quais auxílios de visão subnormal podem ser úteis na reabilitação de pacientes com retinose pigmentária e os benefícios adquiridos com o programa de reabilitação visual baseado em medidas de acuidade visual nas tarefas da vida diária. MÉTODOS: Participaram deste estudo 30 pacientes com retinose pigmentária com idade variando de 7 a 73 anos. Foram realizados testes de acuidade visual e de função visual (perimetria manual, eletrorretinograma de campo total) e testes de adaptação de auxílios de visão subnormal. Um histórico visual foi pesquisado e perguntas específicas da utilização da visão foram feitas. Foi efetuado programa de treinamento do auxílio óptico a ser adaptado e de manuseio do mesmo antes de sua prescrição final. RESULTADOS: A acuidade visual no melhor olho variou de MM (movimentos de mão) a 20/40 para longe e visão melhor que 16M a 0,5M para perto. Do total de pacientes, 90% receberam prescrição de auxílio óptico ou eletrônico: treze para perto, nove para longe, dois auxílios eletrônicos e três lentes filtrantes. Três pacientes com grave constrição de campo visual e profunda baixa de acuidade visual foram encaminhados para orientação e mobilidade. CONCLUSÕES: Os auxílios ópticos: os telescópios, as lupas manuais e de apoio, as lentes esferoprismáticas, os auxílios não ópticos, os auxílios eletrônicos e iluminação adequada foram úteis na reabilitação visual de pacientes com retinose pigmentária, podendo trazer benefícios como a melhora da acuidade visual e da eficiência visual. A prescrição dos auxílios ópticos possibilitou a realização de atividades da vida diária, antes prejudicada pela deficiência visual, sendo relatado alto nível de satisfação por parte dos pacientes, com o programa de reabilitação visual implementado.
Descritores: Retinite pigmentosa; Baixa visão; Acuidade visual; Lentes
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