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Editorial

Cartas ao editor

DOI: 10.1590/S0004-27492004000400024


 

São Paulo, 4 de junho de 2004

 

Prezado Editor,

Comentários dirigidos aos AA. do trabalho "2 Casos de Síndrome de AICARDI" publicado no A. B. O. em 2004 — vol. 67 (2): 341-343.

O trabalho apresenta 2 casos de uma síndrome sistêmica com importante e característica participação ocular.

Os AA. mencionam terem realizado ressonância magnética e oftalmoscopia.

Estes resultados (MRI e Retinografias) precisam sempre constar na publicação.

Os AA. Podem ter um exemplo em nossa publicação: A. B. O. 2003 — vol. 66(2): 227-230.

Dr. Sergio L. Cunha

 


 

Curitiba, 5 de julho de 2004

 

Prezado Editor,

Em resposta à correspondência do doutor Sérgio Cunha comentando a falta das fotos no artigo Síndrome de Aicardi - Relato de Dois Casos, os autores agradecem a observação e concordam com a importância da publicação dessas imagens.

Infelizmente, devido a uma falha de comunicação, as fotos não foram publicadas com o artigo original. As mesmas podem ser vistas a seguir.

A Síndrome de Aicardi se caracteriza pela tríade espasmos infantis, agenesia de corpo caloso e lacunas coriorretinianas, freqüentemente associada a coloboma do disco óptico. Em ambos os casos o exame oftalmológico foi decisivo para a conclusão diagnóstica.

 

 

 

 

Atenciosamente,

Dra. Paula Piccoli da Costa

 


 

Rio Verde, 19 de junho de 2004

 

Prezado Editor,

Prof. Harley Bicas, em atenção à suas considerações nos dois últimos editoriais dos ABO relativos à "Carta aos Editores", gostaria de tecer alguns comentários que considero de grande valor para a oftalmologia social.

Comentários referentes ao artigo dos ABO vol. 67 nº 3 de maio/junho 2004 intitulado "Comparação do desempenho e comodidade visual entre lentes fotossensíveis e incolores", de autoria dos ilustres professores Regina C. S. Oliveira e Newton Kara José.

Tal artigo faz comparações diversas entre lentes fotoprotetoras e as de resina comum, conhecidas como CR-39. O comentário a seguir objetiva, tendo em vista o que já foi colocado na "Introdução" do título supracitado, fornecer dados complementares quanto à importância da proteção visual da luz solar.

A necessidade da proteção ocular para a luz solar pode ser adicionalmente ressaltada quando identificamos um fator adicional relevante na geografia brasileira: a potência direta e indireta, mensurada e mapeada, da energia eletromagnética dos raios UV e VIS que atingem nossa superfície terra-mar.

Dados disponíveis no portal da INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) através de um satélite metereológico (http://satelite.cptec.inpe.br) nos informam (conforme a latitude, cobertura do céu, época do ano e horário do dia) que a incidência das bandas de luz UV + VIS + IV em nosso território varia em torno de 240 a 300 Watts por metro quadrado de radiação direta1, 2. Contudo, outros autores3 informam que a radiação indireta ou difusa pode representar uma potência muito maior se somada com a direta: até 1200 Watts/m2. Isto para a radiação que atinge a superfície da terra. As faixas UV e VIS do espectro eletromagnético são as de maior ameaça à saúde visual4.

Também por este motivo, torna-se clara e intensa a importância de, não só na prática diária de consultório informar aos nossos examinados sobre esta questão, mas e principalmente, requisitar junto às autoridades competentes o fornecimento de lentes corretivas fotoprotetoras para a população alvo de campanhas visuais gratuitas/públicas. E aos órgãos legislativos e de vigilância sanitária brasileiros cabe o desenvolvimento e fiscalização de uma política de saúde ocular voltada para este conhecimento, que deste modo de fato servirá à sociedade.

Abreviações: UV= luz ultravioleta; VIS=luz do espectro visível; IV=luz infravermelha

 

REFERÊNCIAS

1. Radiação Ultravioleta. Camada de Ozônio e Saúde Humana. http://satelite.cptec.inpe.br/uv/

2. Irradiância Média Diária de UV+VIS+IV. /content/imagebank/images/v67n4a24GlbAS-ultDiar_.gif

3. Schneider OS, Vielmo HA. Estufas: controle térmico. In: Kämp AN. Produção Comercial de Plantas Ornamentais. Ed. Guaíba, 2000 pág 129.

4. Absorptive Lenses in: Brooks CW, Boris IM. System For Ophthalmic Dispensing. 2nd Edition, 1996. Ed. Butterworth-Heinemann. Pag 329-341

 

Atenciosamente,

Dr. Adriano Rogério Toledo
[email protected]

 


 

Caldas Novas, 8 de junho de 2004

 

Prezado Editor,

Prof. Harley Bicas, em atenção ao editorial do último número desta prestigiosa revista científica, no qual lamenta os tropeços e injustiças causados pela recusa de artigos originais para avanços das ciências não aceitos pelo conhecimento constituído, temos uma sugestão:

A criação da secção Tendências, Debates, Teorias. Assim, teremos maior interação entre a revista oftalmológica e os leitores, com espaço para publicações de idéias inovadoras, que de outro modo seriam rejeitadas.

Se o Senhor colocar um "nanochop" na alça ou bordo da LIO, que receba informações da variação do campo elétrico na convergência para perto, poderá orientar mudanças na LIO para acrescentar a adição necessária à focalização para 33cm. Precisamos discutir este assunto com os físicos e engenheiros da informática e elástica.

Na certeza de sua atenção e de estarmos no mesmo caminho em defesa da ciência e da arte de Hipócrates, envio protestos de mui estima e consideração.

 

Atenciosamente,

Dr. Luiz Manoel Gonçalves


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