Azam Alvani1,2; Hassan Hashemi2,1; Mohammad Pakravan3; Mehdi Yaseri4; Ebrahim Jafarzadehpur5; Akbar Fotouhi4
DOI: 10.5935/0004-2749.20220072
RESUMO
Objetivo: Investigar a utilidade de quatro algoritmos diferentes para corrigir erros de medição sem contato da pressão intraocular em pacientes saudáveis e com ceratocone.
Métodos: A pressão intraocular não corrigida e as pressões intraoculares corrigidas foram medidas em um olho de 34 pacientes com ceratocone e 34 pacientes do grupo controle saudável pareados por idade e gênero usando a tecnologia Corvis Scheimpflug. Foi calculada a correlação da pressão intraocular não corrigida e das pressões intraoculares corrigidas com idade, comprimento axial e formato, espessura e biomecânica da córnea. As pressões intraoculares corrigidas foram comparadas com a pressão intraocular não corrigida usando o teste t pareado, e gráficos de Bland-Altman (limites de concordância de 95%).
Resultados: A pressão intraocular não corrigida correlacionou-se com a espessura da córnea e com os parâmetros biomecânicos em ambos os grupos (todos p≤0,047) e a ceratometria média frontal e posterior no grupo com ceratocone (r=-0,39, p=0,02, r=0,39, p=0,02, respectivamente). Após o ajuste com diferentes algoritmos de correção da pressão intraocular, a pressão intraocular corrigida biomecanicamente revelou uma correlação mínima com as características da córnea e uma diferença não significativa com a pressão intraocular não corrigida no grupo saudável (-0,1 ± 1,1 mmHg, p=0,58; limites de concordância de 95%: -2,3 a 2,1 mmHg).
Conclusões: A medição da pressão intraocular usando tonometria sem contato e suas formas corrigidas usando fórmulas lineares, simples, baseadas na espessura da córnea em pacientes com ceratocone estão associadas a muitos erros. O uso de fórmulas mais complexas que consideram mais parâmetros de rigidez da córnea além da espessura da córnea, como fórmula de pressão intraocular corrigida biomecanicamente, pode ser mais confiável e benéfico neste grupo de pacientes.
Descritores: Pressão intraocular; Tonometria sem contato; Córnea; Paquimetria corneana; Ceratocone
ABSTRACT
Purpose: The objective of this study was to investigate the usefulness of four different algorithms to correct noncontact intraocular pressure measurement errors in keratoconus patients and normal individuals.
Methods: Noncorrected intraocular pressure and corrected intraocular pressures were measured in one eye of 34 patients with keratoconus and 34 age- and gender-matched healthy controls using Corvis Scheimpflug Technology. The correlation of noncorrected intraocular pressure and corrected intraocular pressures with age, axial length, corneal shape, thickness, and biomechanics was calculated. Corrected intraocular pressures were compared with noncorrected intraocular pressure using paired t test and Bland-Altman plots (95% limits of agreement).
Results: The noncorrected intraocular pressure correlated with corneal thickness and biomechanical parameters in both groups (all p≤0.047), and front and back mean keratometry in the keratoconus group (r=-0.39, p=0.02, and r=0.39, p=0.02, respectively). After adjustment with different intraocular pressure correction algorithms, biomechanically corrected intraocular pressure showed a minimal correlation with corneal features and a nonsignificant difference with noncorrected intraocular pressure in the healthy group (-0.1 ± 1.1 mmHg, p=0.58; 95% limits of agreement: -2.3 to 2.1 mmHg).
Conclusions: Measuring intraocular pressure using noncontact tonometry and its corrected forms with a corneal thickness-based simple linear formula in patients with keratoconus is associated with many errors. Using more complex formulas that take into consideration more corneal stiffness parameters in addition to corneal thickness, such as biomechanically corrected intraocular pressure formula, may be more reliable and beneficial in this group of patients.
Keywords: Intraocular pressure; Noncontact tonometry; Cornea; Corneal pachymetry; Keratoconus
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