Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Use of bevacizumab (Avastin®) in KID syndrome: case report

Uso do bevacizumab (Avastin®) na síndrome KID: relato de caso

Luiza Caye1; Karin Scheid2; Melissa Manfroi Dal Pizzol3; Roberto Freda4

DOI: 10.1590/S0004-27492010000300015

ABSTRACT

KID syndrome is a congenital ectodermal dysplasia characterized by the association of keratitis, hyperkeratotic skin lesions and neurosensorial hearing loss. Ocular involvement occurs in 95% of patients. Although KID syndrome cutaneous manifestations have been studied in-depth, the treatment and prognosis of ophthalmic impairment have not been described in detail. At present, the treatment of the ocular damage caused by the syndrome is symptomatic and there are no studies defining a treatment that could change the disease course. In this case, ophthalmologic findings of a patient with KID syndrome and the use of subconjunctival bevacizumab to treat corneal neovascularization are described. In spite of the absence of improvement in this patient and the few reports of this disease, aditional studies with bevacizumab to treat corneal deep neovascularization are suggested.

Keywords: Syndrome; Deafness; Ectodermal dysplasia; Keratitis; Corneal neovascularization; Bevacizumab; Case reports

RESUMO

A síndrome KID é uma displasia ectodérmica congênita rara, caracterizada pela associação de lesões hiperceratóticas de pele, surdez neurossensorial e ceratite. O comprometimento ocular ocorre em 95% dos portadores da síndrome. Embora as manifestações dermatológicas tenham sido bastante estudadas, sabe-se pouco sobre o manejo e o prognóstico do acometimento oftalmológico. Até o momento, o tratamento ocular da síndrome KID inclui tratamento sintomático, não havendo na literatura drogas ou tratamento cirúrgico que possam modificar o curso e prognóstico da doença. Neste relato de caso, descrevemos os achados oftalmológicos de um portador de síndrome KID e o uso de bevacizumab (Avastin®) subconjuntival como sugestão para o tratamento da neovascularização corneana. Apesar da ausência de melhora e da raridade da doença, os autores acreditam que a utilização do bevacizumab subconjuntival possa ser útil para o tratamento da neovascularização corneana que se estabelece na síndrome KID e incentivam os pesquisadores a se aprofundar neste tema.

Descritores: Síndrome; Surdez; Displasia ectodérmica; Ceratite; Neovascularização corneana; Bevacizumab; Relatos de casos


THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.


Dimension

© 2024 - All rights reserved - Conselho Brasileiro de Oftalmologia