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Editorial

O aluno portador de visão subnormal na escola regular: desafio para o professor?

Low vision student in the regular school: a challenge to the teacher?

Maria Elisabete R. Freire Gasparetto1; Edméa Rita Temporini1; Keila Miriam Monteiro Carvalho1; Newton Kara-José1

DOI: 10.1590/S0004-27492001000100009

RESUMO

Objetivo: 1) Verificar a auto-avaliação do preparo e a necessidade de orientações entre professores do sistema regular de ensino, para atuarem junto a alunos portadores de visão subnormal; 2) Obter informações para subsidiar treinamento de professores do sistema regular de ensino na área da deficiência visual. Métodos: Realizou-se levantamento entre professores do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais da cidade de Campinas/SP, que atuavam com alunos portadores de visão subnormal em 1999. Foram incluídas neste estudo 11 escolas municipais e 9 escolas estaduais, respectivamente 79,0% e 90,0% das unidades existentes. Foi utilizado questionário auto-aplicável como instrumento de coleta de dados. Resultados: A amostra foi composta por 50 professores. O tempo médio de magistério foi de 20 anos. A maioria (94,0%) não relatou formação específica na área da deficiência visual. Somente 18 (36,0%) professores declararam ter recebido informações/orientações para atuar com seus alunos portadores de visão subnormal, embora todos tivessem manifestado o desejo de receber informações. Entre as informações solicitadas, destacaram-se: ampliação de materiais (66,0%), desempenho visual (50,0%), doença ocular (50,0%), acuidade visual/campo visual (46,0%). Conclusão: Os professores do ensino regular referiram pouco ou nenhum preparo para atuar com alunos deficientes visuais; a maioria dos professores não recebeu informações para lidar com o aluno portador de visão subnormal, mas manifestou desejo de recebê-las.

Descritores: Baixa visão; Baixa visão; Serviços de saúde escolar; Relações interpessoais; Baixo rendimento escolar; Saúde do escolar; Professor

ABSTRACT

Purpose:1) To check self-knowledge and needs for orientation among regular class teachers working with low vision students; 2) To gather information to assist the training on visual deficiency of regular class teachers. Methods: A survey was conducted for the academic year of 1999 among those teachers working in public schools, Campinas/SP/Brazil, of which 11 were municipal and 9 state schools, respectively 79.0% and 90.0% of these schools. A self-administered questionnaire was used as data collection instrument. Results: The sample was composed of 50 teachers with a regular class experience averaging 20 years. Most of them, 94.0%, said that they had no specific preparation in the area of low vision. Only 18 teachers declared to have received some kind of information/orientation in order to work with their low vision students and of those only 15 teachers mentioned the kind of orientation received. The whole group of 50 declared interest in receiving information. From the information/orientation requested 66.0% mentioned extended working class materials, 50.0% visual performance and eye disease of their students and 46.0% visual acuity/visual field. Conclusion: It was detected that teachers of regular classes received none or little information about their low vision students but demonstrated interest in its obtention. It was also shown that those teachers are not prepared to work with visually impaired children.

Keywords: Low vision; Low vision; School health services; Interpersonal relations; Underachievement school health; Teacher

INTRODUÇÃO

O funcionamento visual de um indivíduo portador de visão subnormal está relacionado com a maior ou menor capacidade para utilizar o resíduo visual na realização de tarefas cotidianas. A avaliação do funcionamento visual determina como um indivíduo usa a visão residual 1. Deve indicar a implicação de aspectos emocionais e cognitivos junto à baixa visual no desempenho escolar, nas atividades profissionais e na vida cotidiana 2.

A experiência mostra que indivíduos portadores de visão subnormal se diferenciam na habilidade de utilizar a visão. A habilidade visual depende não apenas da doença ocular, mas também, da eficácia do uso da visão. Por esse motivo não há "receitas" de atuação e nem é possível fazer generalizações na avaliação desses indivíduos.

No que diz respeito aos alunos portadores de visão subnormal, a avaliação funcional deverá ser realizada inicialmente de modo informal, observando-se o desempenho visual e recolhendo todas as informações que a família e os professores possam fornecer. De posse dessas informações, deverá ser realizada a avaliação formal com a utilização de métodos clínicos 3. O resultado dessa avaliação funcional vai fornecer as informações essenciais à inclusão do deficiente visual no sistema regular de ensino. A atual política nacional de educação está baseada nos princípios da inclusão e igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno portador de deficiência na escola comum 4.

Ao freqüentar a escola comum, o escolar portador de visão subnormal pode encontrar dificuldades no processo educativo pelo fato de não existirem recursos materiais e humanos apropriados. Os materiais convencionais para a escrita e leitura nem sempre suprem as necessidades visuais. A não utilização de contrastes, bem como a ausência ou excesso de iluminação, podem ser fatores prejudiciais ao desempenho visual, gerando fadiga visual. Como conseqüência dessas situações, o escolar não recebe estímulo para a utilização do potencial visual e poderá estar fadado ao fracasso escolar 5.

Faz-se necessário, portanto, realizar a avaliação clínica-educacional do portador de visão subnormal e seus resultados devem ser transmitidos aos professores, norteando sua atuação junto a esses alunos.

Em geral, professores do ensino fundamental não recebem em seus currículos de formação preparo especial para lidar com alunos deficientes visuais. Por essa razão, sentem-se despreparados e, na prática, solicitam informações sobre a capacidade visual e necessidades do escolar portador de visão subnormal.

Considerando essa problemática, foi realizada pesquisa junto a professores do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais da cidade de Campinas, com os objetivos de verificar auto-avaliação do preparo e a necessidade de orientações entre professores do sistema regular de ensino, para atuarem junto a alunos portadores de visão subnormal e obter informações para subsidiar treinamento de professores do sistema regular de ensino na área da deficiência visual. Os dados obtidos podem subsidiar o planejamento de ações interativas, referente à inclusão efetiva desses alunos em escola comum.

 

MÉTODOS

Foi realizado levantamento entre professores do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais da cidade de Campinas/SP que atuam com alunos portadores de visão subnormal. No município de Campinas, durante o ano letivo de 1999, havia 75 professores que atendiam esses alunos, distribuídos em 14 escolas municipais e 10 escolas estaduais. Foram incluídas neste estudo 11 escolas municipais e 9 escolas estaduais, representando, respectivamente, 79,0% e 90,0% do total de escolas que aceitaram a realização da pesquisa.

As escolas municipais foram selecionadas mediante indicação dos coordenadores do Programa de Educação Especial da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Campinas, por informações contidas no cadastro do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel Porto" (CEPRE) e no cadastro do Serviço de Visão Subnormal, ambos da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Para a composição da amostra das escolas estaduais, o critério de inclusão baseou-se na presença de professores especializados em deficiência visual na unidade, pelo fato desses profissionais fornecerem assistência aos alunos portadores de visão subnormal. Além disso, obteve-se indicação de escolas estaduais por meio de serviços da comunidade e informações constante em registros dos serviços retro-mencionados.

Mediante estudo exploratório realizado com professores do ensino fundamental de escolas estaduais de municípios próximos a Campinas, elaborou-se questionário auto-aplicável como instrumento de coleta de dados, que foi aplicado aos professores em dezembro de 1999, nas escolas em que atuam com os alunos portadores de visão subnormal6.

O questionário foi entregue aos professores, contido em envelope juntamente com carta de instruções para o preenchimento na presença do pesquisador (Anexo1). Foram investigadas as seguintes variáveis: Idade do professor; Tempo de formado; Formação especializada na área da deficiência visual; Tempo de atuação com alunos portadores de visão subnormal; Auto-avaliação do conhecimento pedagógico; Informações recebidas, a fonte e especificação das informações e também as informações/orientações necessárias para a atuação com o escolar portador de visão subnormal (Anexo 2).

Após o preenchimento individual, o professor colocava o questionário em envelope, lacrando-o, assegurando-se dessa forma anonimato e sigilo das informações.

Os dados foram processados utilizando-se o sistema Epi Info.

 

RESULTADOS

A amostra foi composta por 50 professores do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais da cidade de Campinas, de ambos os sexos, com idade entre 25 e 64 anos. A média de idade foi de 43 anos. O tempo de formação no magistério variou de 5 a 38 anos com média de 20 anos. Em relação à capacitação especializada, 94,0% dos professores declararam não apresentar formação específica na área da deficiência visual, 4,3% declararam ter realizado curso de especialização nessa área e apenas um professor declarou ter realizado treinamento eventual para atuar com deficientes visuais.

A maior parte dos professores (62,0%) declarou exercício de um ano letivo de atuação com alunos portadores de visão subnormal; o tempo médio de experiência foi de 1 ano e 4 meses ( Tabela 1).

 

 

Na auto-avaliação de conhecimentos pedagógicos, a maioria dos professores declarou deter pouco (70,0%) ou nenhum conhecimento (22,0%) a respeito de como atuar com alunos que tem visão subnormal (Tabela 2).

 

 

Em relação às informações recebidas para atuar com o aluno portador de visão subnormal, somente 18 professores (36,0%) declararam ter recebido informações, mencionando fontes diversas. Desses professores, 44,0% apontam a escola comum como única fonte de informação. Repete-se a referência à escola comum em associação a outras fontes, mencionada por 3 ( 16,0%) professores (Tabela 3).

O serviço especializado em visão subnormal associado a outras fontes, forneceu orientações a 5 (28,0%) professores, enquanto que 3 (16,0%) receberam informações do oftalmologista com associação de outras fontes (Tabela 3).

Dos 18 professores que declararam ter recebido informações, 83,3% especificaram as seguintes informações: doença ocular, utilização de óculos e do recurso óptico, localização do aluno em sala de aula, distância para utilização da lousa, distância para escrita e leitura de perto e conseqüência do esforço visual (manifestações físicas como: fadiga visual, morosidade para concluir as tarefas escolares).

Todos os professores apontaram conteúdos de informações/orientações que desejam receber sobre o aluno portador de visão subnormal (Tabela 4). A orientação mais solicitada refere-se à ampliação dos materiais utilizados em sala de aula (66,0%), seguida daquela que diz respeito ao desempenho visual (50,0%) e informações sobre a doença ocular (50,0%). Outras informações relacionadas à acuidade visual/campo visual (46,0%) destacam-se na opinião dos professores. A orientação menos solicitada refere-se à utilização dos contrastes (22,0%).

 

DISCUSSÃO

A análise dos resultados indica que os respondentes reconhecem o seu despreparo para atuar com o aluno portador de visão subnormal. Em relação à auto-avaliação, 92,0% declararam seu desconhecimento a respeito das formas de atuar com tais alunos. Esses resultados corroboram evidências observadas na prática. Como afirmou Temporini (1988), o professor nem sempre dispõe de conhecimentos, atitudes, habilidades e práticas no campo da saúde escolar que, supostamente, deveriam ter sido adquiridos no curso de formação do magistério 7. De forma semelhante, verificou-se falta de preparo e conhecimento prévio de professores mesmo em áreas altamente desenvolvidas como relatado por Hill (1990) sobre a Columbia Britânica na Costa Oeste do Canadá 8. Em trabalho recente, Gama (1999), já havia obtido resultado semelhante ao deste estudo, quando pesquisou o conhecimento de professores na educação inclusiva 9. Pesquisa desenvolvida na Itália também questiona o sucesso da inclusão educacional devido ao despreparo dos professores do sistema regular de ensino 10.

É importante salientar que o tempo de atuação do professor com alunos portadores de visão subnormal - média de 1 ano e 4 meses -, sugere período restrito de experiência que, aliado à falta de formação e de informação pode conduzir a uma atuação insatisfatória no que se refere à inclusão. Este curto período de experiência pode ser justificado pela alta rotatividade dos professores não efetivos no sistema regular de ensino, ou por conta dos poucos alunos deficientes visuais incluídos.

Verificou-se que parcela reduzida de professores, 18 (36,0 %) dos 50 professores declarou ter recebido algum tipo de informação sobre procedimentos recomendados para atuar com seu aluno portador de visão subnormal. Conforme descrito na metodologia deste trabalho, a indicação das escolas atuantes com alunos portadores de visão subnormal, foi obtida por meio de informações fornecidas pelos coordenadores do Programa de Educação Especial da Prefeitura Municipal de Campinas e por informações que constavam dos cadastros dos serviços da comunidade especializados em deficiência visual. Pode-se supor que esses alunos foram avaliados por tais serviços. Salienta-se, entretanto, que dos 18 professores somente 5 (28,8%) receberam informações advindas de serviço especializado. Além disso, 44,4% receberam informações diretamente da escola, sem qualquer menção a relatórios dos serviços especializados (Tabela 3). Embora tal fato possa sugerir que a escola não tenha recebido qualquer relatório, esse aspecto não foi incluído nesta investigação.

Pode-se supor que os demais professores que não receberam quaisquer informações (64,0%), descobriram as necessidades desses alunos por iniciativa própria ou não foram atuantes. A partir desses dados, é possível entender as dificuldades e conflitos observados na atuação em sala de aula, pois a maioria dos professores (quase 2/3) não detém informações específicas sobre o aluno portador de visão subnormal. Justifica-se, assim, que todos os professores recebam informações/orientações para atuarem com seus alunos portadores de visão subnormal, pois, do contrário, a inclusão educacional corre o risco de ser mal sucedida. Em outros contextos, foram detectadas preocupações semelhantes, como reporta McLinden (1990) sobre seu levantamento das expectativas de professores envolvidos em escolas que haviam introduzido a inclusão 11.

As informações mencionadas por 83,3% dos professores: doença ocular, utilização de óculos e do recurso óptico, localização do aluno em sala de aula, distância para utilização da lousa, distância para escrita e leitura de perto e conseqüência do esforço visual (manifestações físicas como: fadiga visual, morosidade para concluir as tarefas escolares) são necessárias para nortearem as ações em sala de aula, buscando o melhor desempenho do aluno. No entanto, devido ao desconhecimento existente em relação à deficiência visual, observa-se, na prática, que muitos professores consideram insuficientes a orientação recebida.

Corroborando essa suposição, Carvalho et al.12 (1998) avaliando a eficácia das condutas no Serviço de Visão Subnormal da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP (SVSN - UNICAMP), em questionário aplicado a 70 professores, verificaram que para 47,5% desses professores, as orientações realizadas pelo serviço não foram suficientes 12.

Considerando a aparente insatisfação de professores e buscando minimizar esse problema, neste trabalho priorizou-se a opinião de professores sobre a necessidade de ter informações/orientações sobre o aluno portador de visão subnormal e sobre o conteúdo dessas orientações.

Tendo em vista o interesse do professor em determinadas orientações (Tabela 4) cabe comentar que parece ser reconhecida a necessidade de ampliação de materiais. Os professores, muitas vezes desconhecem o grau de ampliação necessário. Assim, muitos fazem uma ampliação insuficiente do material escrito, por exemplo, de 0,8M (JAEGER-4) para 1M (JAEGER-6) e não entendem porque o aluno portador de visão subnormal continua não enxergando o material ampliado. É importante que esse aspecto seja contemplado na avaliação clínica e na orientação aos professores.

O interesse demonstrado no conteúdo de informações relativas ao desempenho visual parece indicar a necessidade de conhecer as possibilidades visuais do aluno em sala de aula.

No que se refere à doença ocular, é importante que o professor detenha essa informação 13. Também deve ser informada a indicação de óculos e/ou lentes especiais, além das razões dessa conduta 14. Com esse tipo de informações ele irá entender mais facilmente as dificuldades visuais do aluno e valorizar a necessidade de modificações ambientais e adaptações de materiais.

O interesse em receber informações sobre a acuidade visual e o campo visual (46,0%) salienta a necessidade do conhecimento do professor quanto à visão para longe e perto e também quanto à locomoção desse aluno. Com esses dados, será possível melhor equacionar a distância visual entre o aluno e o objeto a ser percebido e qual o tamanho de letra a ser utilizado. Com as informações sobre o campo visual, o professor poderá posicionar os materiais de forma que o aluno os perceba mais rapidamente.

Apenas, 22,0% dos professores, manifestou interesse em receber informações sobre o uso de contrastes nas atividades escolares do aluno portador de visão subnormal. Esse fato pode sugerir que os professores desconhecem a importância do uso do contraste para a melhora da capacidade visual desse aluno.

Tem-se observado que o despreparo para atuar com o aluno portador de visão subnormal e a insuficiente experiência profissional, conforme se verifica nos dados do presente estudo, leva os professores a acreditarem que não sabem atuar com o aluno portador de visão subnormal, pois desconhecem as especificidades da deficiência. Além disso, pode haver a inevitável demora do professor para descobrir sozinho os talentos e as necessidades do aluno, acarretando prejuízos ao educando, ao educador e ao processo de educação. A maioria dos professores não recebeu informações para lidar com o aluno portador de visão subnormal, mas manifestou desejo de recebê-las.

 

SUGESTÕES

1. É necessário que o oftalmologista esteja consciente do seu papel e da necessidade da orientação ao professor do aluno portador de visão subnormal. O intercâmbio entre o oftalmologista e os profissionais que atuam na área da educação, vai auxiliar o processo educacional.

2. Incentivar a capacitação de recursos humanos envolvidos no processo educacional do aluno portador de visão subnormal.

2. 1. Professores do ensino regular:

- Orientação inicial, por meio de relatório do serviço oftalmológico sobre o aluno portador de visão subnormal, contendo dados aplicáveis à situação da sala de aula, encaminhados preferencialmente no início do ano letivo.

- Orientação continuada sobre o aluno portador de visão subnormal, fornecida pelo serviço oftalmológico, principalmente em situações que houver alterações visuais ou em relação ao uso de óculos, recursos ópticos ou recursos não ópticos.

- Fornecimento de literatura especializada sobre a deficiência visual, enfatizando os aspectos relativos ao aluno portador de visão subnormal.

- Cursos de curta duração.

2.2. Preparo do aluno portador de visão subnormal para a inclusão educacional:

- Avaliação em serviços especializados, contemplando os aspectos clínicos e educacionais, uso da melhor correção, utilização do resíduo visual e necessidade de indicação de recursos ópticos e não ópticos.

2.3. Preparo da família

- Orientação provida por serviço especializado em relação às possibilidades e necessidades visuais do aluno portador de visão subnormal.

3. Adaptações de materiais e modificações ambientais.

 

 


 

 

REFERÊNCIAS

1. Carvalho KMM, Gasparetto MERF, Venturini NHB, Melo HFR. Pedagogia em visão subnormal. In: Castro DDM, editor. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 1994. p. 155-63.         

2. Corn AL. Visual function: a model for individuals with low vision. J Vis Impairment Blindness 1983;77:373.         

3. José RT. Vision subnormal. Madrid: ONCE; 1988.         

4. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: área de deficiência visual. Brasília: MEC/ SEESP; 1995.         

5. Gasparetto MERF. A criança com baixa visão e o desempenho escolar: "caracterização do uso do resíduo visual . Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 1997.         

6. Piovesan A, Temporini ER. Pesquisa exploratória: procedimento metodológico para o estudo de fatores humanos no campo da saúde pública. Rev Saúde Pública 1995;29:318-25.         

7. Temporini ER.Percepção de professores do sistema de ensino do Estado de São Paulo sobre o seu preparo em saúde escolar. Rev Saúde Pública 1988; 22:411-21.         

8. Hill JL. Mainstreaming visually impaired children: the need for modifications. J Vis Impairment Blindness 1990;8:354-60.         

9. Gama AS. Avaliação da educação inclusiva de deficientes visuais nas escolas municipais de 1a a 4a séries das cidades de Campinas/SP e Recife/PE . São Paulo: Universidade de São Paulo; 1999.         

10. Guerreschi M, Poggi G, Colombo E, Scotti G, Castelli E. The education of low vision children: our experience in Italy. In: Stuen C, Arditi A, Horowitz A, Lang MA, Rosenthal B, Seidman KR., editors. Vision rehabilitation: assessment, intervention and outcomes. New York: Swets & Zeitlinger; 2000. p. 464-7.         

11. McLinden DJ. Beliefs about effective education among teachers of visually impaired children. J Vis Impairment Blindness 1990;84:465-9.         

12. Carvalho KMM, Venturini NHB, Melo HFR, Venturini TBP, Shiroma LO, Buono CL. Eficácia das condutas de um serviço de visão subnormal. Arq Bras Oftalmol 1998;61:684-9.         

13. Oliveira RCS, Kara-José N, Sampaio MW. Entendendo a baixa visão: orientação aos professores. Brasília: Ministério da Educação: Secretaria de Educação Especial; 2000.         

14. Gasparetto MERF, Kara-José N. Entendendo a baixa visão: orientação aos pais. Brasília: Ministério da Educação: Secretaria de Educação Especial; 2000.         

 

 

Trabalho apresentado no 14o Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual. Setembro/ 2000, Natal (RN).

(1) Doutoranda em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Docente do CEPRE / FCM-UNICAMP.
(2) Professora Associada e Livre Docente em Metodologia de Pesquisa em Saúde. Disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
(3) Professora Assistente Doutora. Disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.
(4) Professor Titular de Oftalmologia. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Endereço para correspondência: M.Elisabete R.F. Gasparetto. Rua Sampaio Vidal, 797 - Campinas (SP) Brasil. CEP 13066-700. E-mail: [email protected]

 

 

ANEXO 1

Campinas, dezembro de 1999.

Prezado Professor:

Com a presente, estamos lhe entregando um questionário sobre a pesquisa "Opinião de Professores do Ensino Fundamental de Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Campinas sobre a Inclusão Educacional de alunos que apresentam visão subnormal".

Esse estudo tem por finalidade subsidiar o planejamento de um programa de ações educativas referentes à inclusão educacional de alunos que tem visão subnormal.

Assim sendo, vimos solicitar sua preciosa colaboração no sentido de responder ao questionário anexo. Para tanto, solicitamos que observe as seguintes recomendações:

1. Leia com atenção, não só a pergunta, mas também todas as respostas.

2. Assinale com um X a resposta que você quiser indicar.

3. Use caneta esferográfica.

4. Cada questão apresenta todas as respostas possíveis. Portanto não deixe nenhuma questão sem resposta.

5. Os números colocados ao lado do lugar destinado às respostas, assim como os que se encontram na coluna à direita, serão utilizados na codificação das questões e computação dos dados. Portanto, não os leve em consideração ao responder ao questionário.

Para que esta pesquisa alcance elevado grau de validade e fidedignidade, é:

Necessário que ela descreva realmente o que você faz e represente sua verdadeira opinião. E, para que você possa se expressar livremente, duas providências lhe são asseguradas:

1. O questionário não é assinado.

2. Respondido, o questionário deve ser colocado em envelope.

Cordiais cumprimentos

Maria Elisabete R. Freire Gasparetto

 

ANEXO 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP

Inclusão educacional do deficiente visual - Opinião de professores de escolas regulares - Campinas/1999.

 


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