Patrícia Lunardelli1; Lísia Aoki2; Ana Carolina Jervásio3; Roberta Melissa Benetti Zagui4; Suzana Matayoshi5
DOI: 10.1590/S0004-27492008000100024
ABSTRACT
Epiphora (watering eye) is generally caused by insufficient drainage of tears. The most common cause of epiphora in adults is idiopathic inflammatory obstruction of the nasolacrimal duct. The traditional surgical treatment of nasolacrimal duct obstruction is an external dacryocystorhinostomy, which has an 85% to 95% success rate. To eliminate cutaneus wounds and scarring some techniques were introduced, for example the endonasal laser dacryocystorhinostomy and the nasolacrimal stent. The aim of this report was to evaluate the first case of nasolacrimal stent implantation in Brazil. The procedure was performed in the "Hospital das Clínicas" of the University of São Paulo - USP. A female patient with tearing of the right eye and secretion was submitted to a nasolacrimal stent implantation, with fluoroscopic guidance. The stent used in this procedure was the polyurethane Tearleader stent set. (Dr. Wilhelm type-PBN MEDICALS - Denmark). After 3 months, the patient started complaining of tearing, so the stent was removed and the patient was submitted to an external dacryocystorhinostomy. At present the patient does not have any symptoms or complaints. This procedure is less invasive and simple, causes no facial scars and avoids surgical trauma, but the long term success rates achieved using polyurethane nasolacrimal stents are low as compared with the external dacryocystorhinostomy. In addition, the patients usually complaint of tearing even having patent lacrimal system. In summary, long-term studies are needed to resolve some complications. Maybe a new stent design and new methods of unblocking the stent in situ would improve in the near future the levels of patency that currently are modest.
Keywords: Lacrimal duct obstruction; Polyurethanes; Lacrimal apparatus diseases; Dacryocystorinostomy; Prostheses and implants; Case reports
RESUMO
Obstrução parcial ou completa da via lacrimal provoca um lacrimejamento constante ou intermitente denominado epífora. O tratamento preconizado para os casos de epífora com obstruções localizadas abaixo do canalículo comum é a dacriocistorrinostomia externa ou a dacriocistorrinostomia via endoscópica. Nos últimos anos foram criadas e aperfeiçoadas técnicas alternativas para o tratamento de epífora como a intubação da via lacrimal com tubos de silicone, dilatação do ducto nasolacrimal (dacriocistoplastia) e o desenvolvimento de implantes nasolacrimais. O objetivo deste trabalho é relatar a primeira experiência brasileira com o implante de poliuretano, realizado pelos serviços de Radiologia Intervencionista e Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - SP. Embora o implante nasolacrimal tenha suas vantagens por ser um procedimento radiológico intervencionista versus uma cirurgia invasiva, não é o procedimento indicado como tratamento primário da obstrução do ducto nasolacrimal. Estudos a longo prazo ainda são necessários para avaliar e resolver as complicações encontradas nos últimos trabalhos. Novos desenhos e métodos de recanalização in situ (mecanicamente ou com auxílio de medicações) talvez melhorem a viabilidade deste método terapêutico para a resolução de epífora.
Descritores: Obstrução dos ductos lacrimais; Doenças do aparelho lacrimal; Poliuretanos; Dacriocistorinostomia; Próteses e implantes; Relatos de caso
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