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Editorial

Clinical treatment of diffuse unilateral subacute neuroretinitis with albendazole

Tratamento clínico da neurorretinite subaguda difusa unilateral com albendazol

Marcus Rudolph Malaguido1; Antonio Marcelo Barbante Casella2; Daniela Rossetto Garcia Malaguido3

DOI: 10.1590/S0004-27492007000500016

ABSTRACT

PURPOSE: To describe the evolution of a series of cases of diffuse unilateral subacute neuroretinitis (DUSN) treated with albendazole. METHODS: Interventional case series. The authors developed a non-randomized clinical trial protocol to investigate the clinical evolution of diffuse unilateral subacute neuroretinitis cases treated with albendazole. According to protocol criteria up to now, six patients were selected that will be described separately. RESULTS: Of the six studied patients, four presented the worm. All six patients treated with the antiparasitic drug showed improvement of visual acuity and of chorioretinal scars. During the weeks of treatment, evidence of worm inactivation was documented for the four patients with visible worms. No adverse drug side effects were observed. CONCLUSIONS: The antiparasitic drug albendazole seems to be beneficial and safe in patients with diffuse unilateral subacute neuroretinitis. More studies are necessary to evaluate the effectiveness of albendazole in the treatment of diffuse unilateral subacute neuroretinitis.

Keywords: Retinitis; Albendazole; Eye infections, parasitic; Retina; Low vision; Visual acuity

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a evolução de uma série de casos de neurorretinite subaguda difusa unilateral (NSDU) tratados com albendazol. MÉTODOS: Relato de série de casos intervencionista. Os autores desenvolveram protocolo de ensaio clínico não controlado, para estudar a evolução clínica de casos de neurorretinite subaguda difusa unilateral tratados com albendazol. Segundo os critérios do protocolo, foram selecionados seis pacientes até o momento desta publicação, que serão descritos separadamente. RESULTADOS: Dos seis pacientes estudados, quatro apresentavam larva. Todos os seis pacientes tratados com a droga anti-helmíntica apresentaram melhora da acuidade visual e das lesões coriorretinianas multifocais. As larvas identificadas nos pacientes foram inativadas com o tratamento. Nenhum efeito colateral foi observado. CONCLUSÕES: A terapia anti-helmíntica com albendazol parece ser benéfica e segura para pacientes com neurorretinite subaguda difusa unilateral. Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia do albendazol no tratamento da neurorretinite subaguda difusa unilateral.

Descritores: Retinite; Albendazol; Infecções oculares parasitárias; Retina; Baixa visão; Acuidade visual


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