Vinícius Coral Ghanem1; Ramon Coral Ghanem2; Emir Amin Ghanem3; Denise Caon de Souza4; Giselle Caon de Souza5
DOI: 10.1590/S0004-27492007000500014
ABSTRACT
PURPOSE: To describe a topographically guided photorefractive keratectomy technique for the management of secon dary hyperopia following radial keratectomy. METHODS: A retrospective study was carried out in patients where a topographically guided photorefractive keratectomy technique was performed for the management of secondary hyperopia following radial keratectomy. The patients had preoperatively at least 3 diopters of hyperopia. The minimum follow-up was 3 months. RESULTS: Twenty-four eyes of 21 patients were evaluated. The mean age was 45.54 ± 6.03 years (range 36 to 55 years). The average follow-up was 7.71 ± 4.6 months (range 3 to 17 months). Preoperatively the average spherical equivalent was +3.92 ± 1.57 (range +1.25 D to +7.75 D), and postoperatively it was -0.29 ± 1.43 (range -3.75 D to +2.50 D) (p<0.01). Visual acuity of 20/25 or better was achieved in 45.83% of the eyes, 20/40 or better in 83.33% and 20/60 or better in 100%. All patients were satisfied with the results and stated subjective improvement in visual quality. CONCLUSION: Considering that it is a retreatment procedure performed in unstable and irregular corneas with high degrees of hyperopia, topographically guided photorefractive keratectomy showed good results and was safe and effective for the management of secondary hyperopia following radial keratectomy.
Keywords: Keratectomy, photorefractive, excimer laser; Keratotomy, radial; Hyperopia; Astigmatism; Refractive errors
RESUMO
OBJETIVO: Descrever nova técnica de ceratectomia fotorrefrativa baseada em topografia para correção da hipermetropia secundária à ceratotomia radial. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em pacientes submetidos a ceratectomia fotorrefrativa baseada em topografia para a correção da hipermetropia secundária à ceratotomia radial. Os pacientes apresentavam, no mínimo, 3 dioptrias de hipermetropia no pré-operatório, e apresentavam acompanhamento mínimo de 3 meses. RESULTADOS: Neste estudo foram avaliados 24 olhos de 21 pacientes com idade entre 36 e 55 anos (média de 45,54 ± 6,03 anos). O período médio de acompanhamento foi de 7,71 ± 4,6 meses (variando de 3 a 17 meses). A média do EE no pré-operatório foi de +3.92 ± 1.57, com variação de +1,25 D a +7,75 D e após a ablação, a média foi -0,29 ± 1,43 variando de 3,75 D a +2,50 D (p<0,01). Acuidade visual de 20/25 ou melhor foi encontrada em 45,83% dos olhos analisados, 83,33% apresentaram visão de 20/40 ou melhor e 100% dos olhos com 20/60 ou melhor. Todos os pacientes ficaram satisfeitos com o resultado cirúrgico e referiram melhora subjetiva da qualidade visual. CONCLUSÃO: Ao se avaliar os resultados aqui apresentados, consideramos a ceratectomia fotorrefrativa baseada em topografia mais uma opção para a correção da hipermetropia secundária à ceratotomia radial. Como é um procedimento de retratamento realizado em olhos com córneas muito instáveis e irregulares e com alto grau de hipermetropia, pode-se considerar bons os resultados e que a técnica é segura e eficaz.
Descritores: Ceratectomia fotorrefrativa por excimer laser; Ceratotomia radial; Hiperopia; Astigmatismo; Erros de refração
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