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Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Prostaglandin analogues reduce the ibopamine provocative test specificity in glaucoma

Análogos das prostaglandinas diminuem a sensibilidade do teste provocativo da ibopamina no glaucoma

Leopoldo Magacho1; Marcelus Layguel Costa1; Francisco Eduardo Lima1; Bernardo Magacho1; Marcos Pereira de Ávila1

DOI: 10.1590/S0004-27492006000200011

ABSTRACT

PURPOSE: To evaluate the ibopamine provocative test for the diagnosis of glaucoma in glaucoma patients using antiglaucomatous drugs. METHODS: Two 2% ibopamine eyedrops were instilled 5 minutes apart in one eye selected at random in both glaucoma and normal subjects. The intraocular pressure (IOP) was assessed prior to the drops and 30, 60 and 180 minutes after instillation. The test was considered positive when there was an intraocular pressure increase of greater than 4 mmHg at any one of the timepoints. The amount of intraocular pressure change was compared to the types of medical treatment. RESULTS: Fifty-eight eyes were included (38 glaucoma patients and 20 normal individuals). The intraocular pressure rise was significantly higher in glaucoma patients (p<0.001 at all times). The sensitivity and specificity of the ibopamine test were 68% (87% if we exclude eyes using prostaglandin analogues) and 95%, respectively. Glaucoma patients using prostaglandin analogues did not present a significant intraocular pressure elevation. CONCLUSION: The ibopamine provocative test may be an auxiliary test in glaucoma diagnosis. Despite the small sample size, concurrent use of prostaglandin analogues apparently reduces the test's sensitivity.

Keywords: Glaucoma; Opthalmic solutions; Intraocular pressure; Dopamine agonists; Sensitivity and specificity

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o desempenho do teste provocativo da ibopamina em pacientes com glaucoma usuários de drogas hipotensoras. MÉTODOS: Pacientes glaucomatosos foram recrutados do Centro de Referência em Oftalmologia (CEROF) da Universidade Federal de Goiás, e suas drogas hipotensoras em uso registradas. Indivíduos normais foram amigos e parentes dos pacientes. A seguir, foram instiladas duas gotas de ibopamina 2% com intervalo de 5 minutos. A pressão intra-ocular (Pio) foi medida previamente, e após 30, 60 e 180 minutos. No nosso estudo, o teste da ibopamina foi considerado positivo quando a pressão intra-ocular excedeu 4 mmHg em pelo menos uma das medidas. RESULTADOS: Cinquenta e oito olhos de 58 indivíduos (38 glaucomatosos e 20 normais) foram incluídos no estudo. O aumento da pressão intra-ocular foi maior nos pacientes com glaucoma aos 30, 60 e 180 minutos (p<0,001 em todas as ocasiões). O aumento da pressão intra-ocular foi estatisticamente maior aos 30 minutos nos indivíduos que não utilizavam análogos das prostaglandinas (p=0,01). A sensibilidade do teste foi de 68% (87% se excluirmos pacientes em uso de análogos das prostaglandinas), e a especificidade de 95%. CONCLUSÃO: O teste provocativo da ibopamina 2% pode ser ferramenta auxiliar no diagnóstico do glaucoma. Apesar da pequena amostra estudada, sugere-se que olhos em uso de análogos das prostaglandinas têm reduzido a sensibilidade do mesmo.

Descritores: Glaucoma; Soluções oftálmicas; Pressão intra-ocular; Agonistas de dopamina; Sensibilidade e especificidade


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