5
Views
Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Viscoelastic substances as a breaking factor of ocular rotations II: studies with carboxymethylcellulose

Viscosidade como fator frenador de rotações II: estudos com carboximetilcelulose

André Augusto Homsi Jorge1; Harley Edison Amaral Bicas1

DOI: 10.1590/S0004-27492006000100013

ABSTRACT

PURPOSE: From a quantitative point of view, to determine if the viscous friction forces could act as possible promoters of ocular stabilization keeping the rotational movements, which would provide the necessary values to be used in the ocular system. METHODS: A mechanical model was created to measure the necessary forces to overcome the friction of an alluminum sphere partially kept in a viscous liquid. Solutions of carboxymethylcellulose from 1.0% to 6.0% (with a variation of 0.5%) were used. Another variant to be considered was the area of contact between the sphere and the viscous liquid. RESULTS: After appropriate corrections and discounts a meaningful force (over 5 gf) was found in the solutions of carboxymethylcellulose at 3.5% or more in the largest contact area (587.8 mm²), in the solutions of carboxymethylcellulose at 4.5% or more in the intermediate area (335.9 mm²), in the solutions of carboxymethylcellulose at 5.5% and 6.0% in the smallest area (167.9 mm²). CONCLUSION: Some of the viscous liquids tested are apparently able to ensure enough friction force for ocular stabilization, specially the solutions of carboxymethylcellulose at 5.5% and 6.0% which provided good results in the smallest contact area.

Keywords: Oculomotor muscles; Eye movements; Nystagmus, pathologic; Strabismus; Viscosity; Carboxymethylcellulose; Optical rotation

RESUMO

OBJETIVO: Determinar se forças de atrito viscoso podem, sob o ponto de vista quantitativo, agir como possíveis promotoras de estabilização ocular com manutenção dos movimentos rotacionais, dando noção dos valores necessários para a aplicabilidade no sistema ocular. MÉTODOS: Um modelo mecânico foi elaborado para a medida de forças necessárias para vencer o atrito de uma esfera de alumínio parcialmente mergulhada em um líquido viscoso. Foram testadas soluções de carboximetilcelulose de 1% a 6% (com variação de 0,5%). Outra variável foi a área de contato entre a esfera e o líquido viscoso. RESULTADOS: A força encontrada, após correções e descontos apropriados, foi significativa (acima de 5 gf) nas soluções de carboximetilcelulose a partir de 3,5% na maior área de contato (587,8 mm²), nas soluções de carboximetilcelulose a partir de 4,5% na área intermediária (335,9 mm²), nas soluções de carboximetilcelulose a 5,5% e 6,0% na menor área (167,9 mm²). CONCLUSÃO: Alguns dos líquidos viscosos testados aparentemente são capazes de obter força de atrito suficiente para a estabilização ocular, com destaque para as soluções de carboximetilcelulose a 5,5% e 6,0% que obtiveram bons resultados na menor área de contato.

Descritores: Músculos oculomotores; Movimentos oculares; Nistagmo fisiológico; Estrabismo; Viscosidade; Carboximetilcelulose; Rotação ocular


THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.


Dimension

© 2024 - All rights reserved - Conselho Brasileiro de Oftalmologia