6
Views
Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Cobalt - 60 brachytherapy for uveal melanoma: analysis of prognostic factors for local response

Braquiterapia com Cobalto 60 para o tratamento do melanoma da úvea: análise dos fatores prognósticos para melhor resposta local

Martha Motono Chojniak1; Clelia Maria Erwenne2

DOI: 10.1590/S0004-27492002000200008

ABSTRACT

Purpose: To determine prognostic factors for local control of uveal melanoma treated by brachytherapy with cobalt 60. Methods: We evaluated indexes of local tumor control, complications, metastatic disease and global survival in 69 uveal melanoma patients treated with brachytherapy with cobalt 60 from November 1988 to October 1994, at the Hospital do Câncer - A. C. Camargo, São Paulo. We confronted these indexes with different tumoral characteristics and brachytherapy techniques for the determination of the best prognostic factors. Results: After treatment decrease in height was observed in 55 (79.9%) lesions, in basal diameter in 46 (66.7%), and in visual acuity in 26 (37.2%). 16 (23.2%) eyes were later enucleated due to failure of tumor control in 10 (62.5%) or complications in 6 (37.5%); enucleations were performed on an average 21.1 months after treatment. The mean follow-up time was 44.3 months (10.1-114.3 months). Metastatic disease occurred in 8 (11.6%) patients and the overall five year survival was 89.1%. Complications occurred in 53 (76.8%) patients and eyeball conservation was accomplished in 53 (76.8%). Prognostic factors associated with eyeball conservation and lower complication indexes were: lesion thickness less than 5 mm; basal diameter less than 10 mm; apex doses higher than 12,000 cGy; apex dose tax higher than 45 cGy/h; basal dose lower than 25,000 cGy; basal dose rate lower than 120 cGy/h; and plaque activity lower than 2 mCi. Conclusion: Tumor size, plaque activity, basal and apex doses and dose rate should be carefully observed in brachytherapy for uveal melanomas in other to optimize its results.

Keywords: Melanoma; Uveal neoplasms; Cobalt; Prognosis

RESUMO

Objetivo: Determinar fatores prognósticos para resposta tumoral local ao tratamento do melanoma uveal por braquiterapia com cobalto 60, segundo parâmetros clínicos e próprios deste método. Métodos: Avaliamos os índices de controle tumoral, complicações, doença metastática e sobrevida global em 69 portadores de melanoma uveal tratados por braquiterapia com cobalto 60 de novembro de 1988 a outubro de 1994, no Hospital do Câncer - A.C.Camargo de São Paulo. Confrontamos estes índices com diferentes características tumorais e da técnica de braquiterapia para determinação dos melhores fatores prognósticos. Resultados: Após o tratamento, 79,9% das lesões demonstraram diminuição da altura, 66,7% do diâmetro basal, e 37,2% da acuidade visual. Foram realizadas 16 (23,2%) enucleações, em média 21,1meses após o tratamento, 10 (62,5%) por falha no controle tumoral e 6 (37,5%) devido a complicações. O índice de doença metastática foi de 11,6% e o de sobrevida para 5 anos de 89,1%. O índice de complicação foi 76,8% e o de conservação do globo ocular foi 76,8%. Fatores prognósticos para maior índice de conservação associado a menor índice de complicações foram: tratamento de lesões com até 5mm de altura e 10 mm de diâmetro basal; dose apical maior que 12.000 cGy; taxa de dose apical maior que 45 cGy/h; dose basal menor que 25.000 cGy; taxa de dose basal menor que 120 cGy/h e atividade da placa menor que 2 mCi. O tempo de seguimento médio foi de 44,3 meses (10,1-114,3 m). Conclusão: Tamanho tumoral, atividade da placa, dose e taxa de dose devem ser cuidadosamente estudados no planejamento braquiterápico, para otimização do método.

Descritores: Melanoma; Neoplasiais uveais; Cobalto; Prognóstico


THE CONTENT OF THIS ARTICLE IS NOT AVAILABLE FOR THIS LANGUAGE.


Dimension

© 2024 - All rights reserved - Conselho Brasileiro de Oftalmologia