Open Access Peer-Reviewed
Editorial

An analysis of intraoperative and postoperative complications in 1000 laser in situ keratomileusis cases

Complicações per e pós-operatórias em 1000 olhos submetidos a LASIK

Telma Pereira1; Adriana dos Santos Forseto1; Walton Nosé1

DOI: 10.1590/S0004-27492001000600002

ABSTRACT

Purpose: To analyze the incidence, type, management and evolution of complications in laser in situ keratomileusis (LASIK). Methods: Retrospective non-comparative case series. LASIK was performed in 1000 eyes using the Hansatome® or the Automated Corneal Shaper® microkeratomes, and the VISX 20/20B or the Chiron Technolas 217C excimer lasers. Intraoperative, early and late postoperative complications were reviewed. Results: Mean preoperative spherical equivalent (SE) was -4.29 ± 3.20D. Average follow-up was 6.05 ± 6.69 months. There were 5 (0.5%) intraoperative microkeratome-related flap complications (3 thin flaps, 1 buttonhole and 1 small flap). The most frequent early postoperative complication was microwrinkled flaps (6.4%), followed by interface debris (4.1%), the non-diffuse intralamellar keratitis (1.1%), haze (0.4%), interface epithelial ingrowth (0.4%) and dislocated flaps (0.3%). Most of these reported events were successfully managed. Late refraction-related complications were analyzed in 655 eyes with a minimum follow-up of 3 months. At the last examination, mean SE was -0.26 ± 0.76D. Eight per cent were undercorrected by more than -1.00D and 1.67% was overcorrected by more than +1.00D. Reoperation was necessary in 28 eyes (4.27%). Five cases (0.76%) lost 2 or more lines of best spectacle corrected visual acuity. There were no sight-threatening complications. Conclusion: LASIK is a safe refractive procedure with few complications.

Keywords: Laser in situ keratomileusis; Laser in situ keratomileusis; Refractive errors; Prospective studies; Intraoperative complications; Postoperative complications

RESUMO

Objetivo: Analisar a incidência, tipo, tratamento e evolução das complicações em LASIK. Métodos: Estudo retrospectivo de 1000 olhos submetidos a LASIK usando os microceratótomos Hansatome® ou Automated Corneal Shaper® e os aparelhos de Excimer Laser VISX 20/20B ou Chiron Technolas 217C. Complicações peroperatórias e pós-operatórias precoces e tardias foram analisadas. Resultados: A média do equivalente esférico pré-operatório foi de -4,29 ± 3,20D. A média do seguimento foi de 6,05 ± 6,69 meses. No período peroperatório foram encontradas cinco (0,5%) complicações do disco relacionadas ao microceratótomo (3 discos finos, 1 disco com perfuração central e 1 disco pequeno). As complicações mais freqüentes no período pós-operatório precoce foram as dobras de disco (6,4%), seguidas de debris na interface (4,1%), ceratite não específica da interface (1,1%), "haze" (0,4%), crescimento epitelial da interface (0,4%) e deslocamento de disco (0,3%). A maioria destes eventos foi prontamente tratada, alcançando-se bons resultados. Para as complicações tardias, relacionadas à refração, foram analisados 655 olhos que apresentavam seguimento mínimo de 3 meses. No último exame, a média do equivalente esférico neste grupo foi de -0,26±0,76D. Oito por cento dos olhos encontravam-se com hipocorreção superior a 1,00D; e 1,67% com hipercorreção > 1,00D. Retratamento foi necessário em 28 olhos (4,27%). Cinco casos (0,76%) perderam de 2 ou mais linhas da melhor acuidade visual corrigida. Não foram observadas outras complicações visualmente importantes. Conclusão: LASIK é um procedimento refrativo seguro e com poucas complicações.

Descritores: Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ; Ceratomileuse assistida por excimer laser in situ; Erros de refração; Estudos retrospectivos; Complicações intra-operatorias; Complicações pós-operatorias


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