Open Access Peer-Reviewed
Editorial

Variação da pressão intraocular após teste submáximo de força no treinamento resistido

Intraocular pressure variation after submaximal strength test in resistance training

Marcelo Conte1; Marinho Jorge Scarpi2; Reginaldo Alexandre Rossin4; Hélio Rubens Beteli5; Rodrigo Gustavo Lopes6; Haroldo Leão Marcos7

DOI: 10.1590/S0004-27492009000300013

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a variação da pressão intraocular (PIO) decorrente da aplicação do teste de predição para uma repetição máxima (1RM). MÉTODOS: Foram avaliados em estudo observacional 145 calouros (22,04 ± 4,17 anos; de ambos os sexos) do curso de Educação Física da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEFJ). Os critérios de exclusão foram: opacidade de meios, alteração de globo ocular ou ausência de globo ocular. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A avaliação da PIO foi determinada por duas medidas consecutivas com o tonômetro de Perkins: i) pré-teste: antes do teste de 1RM e ii) pós-teste: logo após a realização do teste. O teste de 1RM consistiu em predizer o valor de uma repetição máxima através de repetições até a fadiga. Foram utilizados os seguintes exercícios resistidos: supino, pulley dorsal, desenvolvimento, rosca direta e leg press 45º. Como procedimento estatístico foi empregado o teste "t" de Student pareado. RESULTADOS: Ocorreu redução da PIO após a realização do teste de predição de 1RM: 13,48 ± 3,32 vs.10,20 ± 3,72 mmHg (p<0,001) olho direito e 13,13 ± 3,96 vs.9,74 ± 3,33 mmHg (p<0,001) olho esquerdo. CONCLUSÃO: Foi verificada redução da PIO após a realização de teste de predição de 1RM em universitários.

Descritores: Pressão intraocular; Exercício; Esforço físico; Levantamento de peso; Hipotensão ocular

ABSTRACT

PURPOSE: To verify the intraocular pressure (IOP) after sub-maximal strength test. METHODS: 145 Physical Education freshmen (22.04 ± 4.17 years old; female and male) from Superior Physical Education School of Jundiaí (ESEFJ) were evaluated in an observacional study. The exclusion criteria were: media opacity and eyeball absence or changes. All subjects agreed to take part in this research and signed up the Informed Consent. IOP was measured by Perkins tonometer: i) pretest: just before the submaximal strength test performance and ii) post-test: immediately after the strength test. The strength test consisted in the one-repetition-maximum-assessment through repetition until fatigue. Resistance training exercises such as bench press, pulley dorsal high, shoulder press, arm curl and leg press 45º were performed. Statistical analyses were obtained through paired Student's "t" test. RESULTS: Decrease of IOP was observed after the strength test: 13.48 ± 3.32 vs.10.20 ± 3.72 (p<0.001) in the right eye and 13.13 ± 3.96 vs.9.74 ± 3.33 (p<0.001) in the left eye. CONCLUSION: IOP showed relevant decrease after submaximal strength test performance in college students.

Keywords: Intraocular pressure; Exercise; Exertion; Weight lifting; Ocular hypotension


 

 

INTRODUÇÃO

O sedentarismo é considerado como um fator de risco para redução da longevidade, tão importante quanto o tabagismo, hipertensão arterial e a dislipidemia. Sugere-se o exercício físico na prevenção e controle de relevantes problemas de saúde pública, como por exemplo, a síndrome metabólica, caracterizada pela hipertensão arterial, resistência à insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose/diabete do tipo II, obesidade central e dislipidemia(1-2).

Contudo, o treinamento resistido (TR), popularmente conhecido como musculação, se tornou amplamente aceito e utilizado, não somente como componente do treinamento de atletas, mas também visando promoção da saúde(3), reabilitação de traumatismos e lesões musculares ou articulares e para desenvolvimento da aptidão física(4).

Neste tipo de exercício físico, é comum a aplicação de testes que visam mensurar a força ou a resistência muscular. Nesse sentido, os testes mais aplicados para avaliar a força no treinamento resistido são os testes de 1RM (carga mais elevada que o indivíduo pode deslocar em uma tentativa), o qual apresenta maior risco de lesões indicado para pessoas fisicamente treinadas e ainda o teste de predição de 1RM(5-6), menos lesivo e utilizado em iniciantes ou indivíduos com algum tipo de limitação para deslocamento de cargas elevadas.

Especificamente, é controversa a relação entre a pressão intraocular (PIO) e atividade física (AF), bem como, os escores de PIO de acordo com intensidade do exercício, gênero, nível de aptidão física e tipo de exercício(7). O fluxo sanguíneo ocular é outro aspecto que merece destaque na relação com a atividade física, de acordo com alguns autores(8), o exercício modifica pressão da perfusão ocular (PPO) e aumenta o fluxo sanguíneo na retina imediatamente após a finalização do exercício, enquanto o fluxo de sangue aumenta persistentemente na coróide. Acredita-se que o respectivo fluxo de sangue nessas duas regiões está relacionado ao importante mecanismo autoregulatório da retina, com envolvimento do óxido nítrico (NO).

Em exercícios em apnéia, situação frequentemente no TR, pode ocorrer aumento da PIO(9), por outro lado em exercícios aeróbios, foi verificado o aumento da PIO em atletas do sexo masculino e não no feminino, e ainda não foi observado efeito sobre os homens sedentários, mas redução em mulheres sedentárias(7). De fato, em sedentários submetidos a exercício agudo ocorreu diminuição da PIO a qual permaneceu baixa até 2 horas após a interrupção do exercício, diferente dos praticantes de exercícios que apresentam aumento da PIO imediatamente após o término do exercício e redução iniciando após 30 minutos do término(10). Na prática de exercícios aeróbios esta diminuição é mais evidente do que nos exercícios anaeróbios, tanto para praticantes de exercícios quanto para sedentários(11).

A maior diminuição da PIO com exercícios dinâmicos do que com os isométricos foi motivo para indicá-los como coadjuvantes no tratamento de pacientes com glaucoma(12). Exercícios leves, moderados ou intensos foram estimulados aos pacientes com glaucoma devido à ação hipotensiva(13). A desidratação consequente ao exercício pode explicar o mecanismo de hipotensão ocular(14). A intensidade dos exercícios parece ser responsável pela magnitude da diminuição inicial da PIO(15). Outros autores não encontraram alteração da PIO sob efeito do exercício físico e sim com a reposição hídrica(16). Investigações, até então, não demonstram se estas respostas são válidas para um mesmo indivíduo submetido à diversidade de exercícios físicos e acompanhado por longo período, ao invés de exercício agudo e observado em uma única oportunidade.

Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar a variação da pressão intraocular (PIO) decorrente da aplicação o teste de predição para 1RM.

 

MÉTODOS

Tratou-se de estudo observacional sendo estudados 145 calouros do Curso de Educação Física matriculados na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEFJ), de ambos os sexos (95 masculino e 50 feminino), com idade de 22,04 ± 4,17 anos. Foram excluídos do estudo indivíduos que apresentavam sinais que levassem à suspeita de doença ocular e/ou que não permitissem análise do comportamento da PIO de ambos os olhos, como: i) opacidade de meios; ii) alteração de volume do bulbo ocular ou ausência de bulbo ocular.

O projeto foi submetido à avaliação dos Comitês de Ética em Pesquisa da ESEFJ e UNIFESP, sendo aprovado pelas duas Instituições sob o número de documento nº 006/07 - CAAE-0092.0.174.335-07. Todos participantes foram esclarecidos sobre a pesquisa e o respectivo grau de envolvimento e, então, solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Os indivíduos foram submetidos a ectoscopia, medida da acuidade visual, avaliação da motilidade ocular extrínseca, medida da estereopsia e avaliação da percepção de cores.

A avaliação da PIO foi mensurada, nos dois olhos após a instilação de uma gota de colírio de proparacaína e uma gota de colírio de fluoresceína, com os indivíduos na posição sentada, observando objeto à distância com o olho contralateral utilizando tonômetro de aplanação Perkins, sempre pelo mesmo oftalmologista com ampla experiência nessa técnica, por duas medidas: i) pré-teste: imediatamente antes da realização do teste de predição e ii) pós-teste logo após a aplicação do respectivo teste. Nesse sentido, para esse estudo, cada voluntário realizou o teste de predição em cinco exercícios, de acordo com a respectiva sequência: supino, puxador dorsal, desenvolvimento ombro, rosca direta e leg-press 45º.

De fato, o teste de predição visa estimar a carga máxima para exercícios resistidos através da aplicação de cargas submáximas até a exaustão. De acordo com o protocolo, foi aplicada uma carga aleatória e solicitado aos voluntários que executasse até a fadiga, cada exercício. As repetições foram registradas e relacionadas à tabela específica para verificação da estimativa de 1RM(6).

Como procedimento estatístico foi aplicado o teste "t" de Student pareado(17), para comparar as médias de PIO antes e após a execução dos testes.

 

RESULTADOS

A tabela 1 apresenta os dados referentes a características da amostra, bem como da força máxima estimada pelo teste de predição de 1RM. Pode-se observar na tabela 2 que ocorreu redução da PIO após a realização do teste de predição de 1RM: 13,48 ± 3,32 vs.10,20 ± 3,72 mmHg (p<0,001) olho direito e 13,13 ± 3,96 vs. 9,74 ± 3,33 mmHg (p<0,001).

 

DISCUSSÃO

Após a realização do teste submáximo de força (predição de 1RM) em cinco exercícios resistidos foi verificado redução, em média, de 3 mmHg da PIO (em ambos os olhos) nos universitários estudados. Esta diminuição da PIO está de acordo com estudo precedente(18) que investigou 25 indivíduos do sexo masculino (faixa etária entre 18 e 30 anos), porém que realizaram somente, um único exercício (supino) com oito repetições a 85% da carga máxima.

Por outro lado, em outra investigação(9) foi mensurada a PIO, utilizando tonômetro eletrônico, de 30 homens (faixa etária entre 18 a 40 anos) todos com pressão intraocular > 21 mmHg e com ausência de glaucoma, os quais realizaram no exercício supino com quatro repetições a 80% de 1RM em dois modos: modo I (olho direito), com apnéia na última repetição e modo II (olho esquerdo), respiração normal durante a última repetição houve aumento da PIO. Contudo, no respectivo estudo o aumento da PIO foi maior no modo I comparado com o modo II. De acordo com os autores, este fato pode ser explicado pelo aumento da pressão intravenosa torácica além da compressão do sistema intravenoso torácico (ar retido nos pulmões) sendo essa pressão transmitida pelas veias jugular, orbital e vórtex promovendo o aumento do volume coroidal e consequentemente da PIO. Nesse caso sugere-se o efeito do tipo de respiração e a alta intensidade do exercício como os principais responsáveis pela elevação da PIO.

No entanto, importa registrar que no teste de predição de 1RM a intensidade não foi controlada, bem como o tipo de respiração, ou seja, as repetições foram realizadas até a exaustão, com percentual de carga variado e ainda com a PIO sendo avaliada após uma sequência de exercícios (supino, puxador dorsal, desenvolvimento ombro, rosca direta e leg-press) e não após a realização de um único exercício com utilização de tonômetro de aplanação.

Por outro lado, o exercício físico, principalmente o intenso promove um desequilíbrio ácido-básico proveniente dos ácidos formados no processo metabólico os quais acarretam o aumento da concentração de H+ livre nos líquidos orgânicos e consequente redução do pH(19), gerando o desequilíbrio hidro-eletrolítico, reduzindo o transporte ativo de sódio no corpo ciliar e consequentemente diminuindo a formação do humor aquoso.

Tal situação metabólica acarreta hipocloremia e hipocalemia entre outros distúrbios, além da hipocapnia decorrente da hiperventilação acionada. De fato, ao investigarem(20) 11 voluntários, com idade média de 23 anos, submetidos a exercício isométrico com 2 minutos de duração a 50% da contração máxima voluntária, com a ventilação acompanhada através de espirômetro em duas situações distintas: com adição de CO2 para evitar a hipocapnia e sem adição de CO2, somente foi observada redução significativa na PIO (de 18,3 ± 0,7 para 15,6 ± 0,6 mmHg) na situação de hipocapnia.

Outro fato, que também deve ser considerado no presente estudo está relacionado à possibilidade de desidratação dos voluntários devido à baixa ingestão de água antes do teste e/ou decorrente do esforço físico, pois a realização de exercícios resistidos até a exaustão pode promover a perda de água, embora não significativa, contribuindo para hipotensão ocular, já que as pressões arteriais e também a ocular estão diretamente relacionadas ao volume hídrico(21). Nesse sentido, a osmolalidade, é profundamente modificada nos esforços físicos, sendo a perda de líquido, juntamente com sódio e cloro, durante o exercício altamente variável, dependendo do volume, intensidade, tipo de exercício, condições ambientais de calor e umidade(22).

De fato, com a diminuição de água ocorre a perda de peso e a capacidade de hidrólise de lipídeos fica sensivelmente reduzida(23), assim sendo, a diminuição da PIO verificada pode estar relacionada com a osmolalidade plasmática, pois o nível de hidratação anterior ao teste não foi controlado.

Outra importante hipótese para redução da PIO é a ação do sistema nervoso autonômico, pois é sabido que durante o exercício físico ocorre um aumento da atividade simpática, nesse caso a respectiva ação adrenérgica promove a estimulação dos receptores α2 gerando o aumento do escoamento do humor aquoso pelas veias episcleral e uveoescleral(24) embora a estimulação dos receptores β2 aumente a formação do humor aquoso(25). Porém, embora não consensual, alguns autores sugerem participação dominante da reativação parassimpática logo após a interrupção do exercício para promover a recuperação da FC(26-27), assim sendo, existe a possibilidade da consequente estimulação dos receptores muscaríneos localizados na musculatura lisa do corpo ciliar, gerando a contração do músculo ciliar com consequente tração da malha trabecular facilitando o escoamento do humor aquoso para o canal de Schlemm(25) e consequentemente contribuindo para a redução da PIO.

 

CONCLUSÃO

Em síntese, foi verificada redução da PIO após a realização de teste de predição de 1RM em universitários. Porém, estudos adicionais devem ser realizados em relação ao exercício resistido e PIO, com acompanhamento mais detalhado de outras variáveis do treinamento e também dos possíveis efeitos da desidratação, redução do pH decorrente do esforço físico e da ação do sistema nervoso autonômico, visando a identificação dos fatores associados ao aumento ou redução da PIO decorrente do exercício resistido.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Marcelo Conte
Rua Humberto Notari, 80/86
Sorocaba (SP) CEP 18016-430
E-mail: [email protected]

Recebido para publicação em 27.09.2008
Última versão recebida em 12.03.2009
Aprovação em 21.03.2009

 

 

Trabalho realizado no Centro de Oftalmologia Esportiva - Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - São Paulo (SP) - Brasil; Grupo de Pesquisa em Oftalmologia Esportiva - Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEFJ) - Jundiaí (SP) - Brasil.


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